São Paulo - O azul foi, durante muito tempo, uma cor pouco utilizada e restrita à nobreza. Até a Idade Média a cor era difícil de ser encontrada em pigmentos artificiais, embora se soubesse que os egípcios já tinham conhecimento deles há mais de 5 mil anos.
Na Antiguidade o azul era associado aos povos bárbaros, pois eles faziam o tingimento de suas roupas nessa cor. Os bárbaros utilizavam uma planta chamada Pastel ou Ísatis Tinctoria, enquanto toda a Europa recorria ao lápis lazuli, pedra semipreciosa e muito cara, para obter o pigmento azul. A partir do século XVI começaram a ficar mais populares outros métodos para obtenção do azul, e a cor caiu no gosto dos Ocidentais.
Azul é uma cor relaxante e transmite tranqüilidade, por esse motivo é muito utilizada em quartos de dormir, escritórios e salas de estar. Por sua natureza pouco agressiva aos olhos, o azul é associado à harmonia e à paz. Deve ser usado nos ambientes parcimoniosamente, pois pode causar sensação de monotonia, frieza ou induzir à depressão.
Para pintura de paredes externas, atenção no uso em grandes superfícies e na tendência ao desbotamento pelo efeito do sol. Uma ótima utilização do azul é para pintura de esquadrias, compondo como branco e outras cores neutras.
Em nosso país tropical, de extenso litoral e praias indíssimas, o azul da natureza já dá o toque ideal para a composição de fachadas em outras cores, que se destacam e são emolduradas pelos seus infinitos tons. O melhor lugar mesmo para o azul é a janela (ou através dela).
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