A situação financeira do Governo do Distrito Federal é de caos generalizado. Há seis meses os hospitais e pequenas unidades de saúde vivem em penúria, sem dinheiro para remédios e até para limpeza e compra de alimentos.
Agora, as escolas correm o risco de ficar sem água, telefone, internet e energia elétrica por falta de pagamento das contas. As viaturas da Polícia Militar estão sem combustível e o Metrô também pode interromper os serviços.
O déficit do Governo do Distrito Federal chegou a R$ 1,6 bilhão em outubro, mas tem previsão de ultrapassar os R$ 3,6 bilhões até o final de dezembro.
Enquanto tudo isso acontece, o responsável por tudo, o atual governador do DF, Agnelo Queiroz, do PT, sumiu. Derrotado de forma humilhante nas últimas eleições, ele se esquiva de contatos e recebe críticas duras até de companheiros de partido.
Caos Financeiro 1
O governador eleito, Rodrigo Rollemberg, do PSB, não esconde os problemas. Em reunião pública, fez questão de dizer em alto e bom som que no Distrito Federal "houve um sério problema de gestão. O governo ampliou as suas despesas sem consultar a Secretaria de Fazenda, sem consultar a Secretaria de Planejamento, e isso é fatal na administração pública. E isso se reflete na interrupção de serviços essenciais”.
Em resumo, além de administrar mal, Agnelo Queiroz foi irresponsável ao conduzir de maneira temerária a economia e aprovar um orçamento que é uma verdadeira peça de ficção, com receitas superestimadas e despesas subdimensionadas.
Caos Financeiro 2
Mais uma vez, quem vai pagar o preço da recuperação do DF será o contribuinte. Rodrigo Rollemberg não descarta o aumento de impostos e admite que não sabe em quanto tempo conseguirá reorganizar as finanças.
Como não há mágica a fazer, a saída é reduzir gastos e aumentar a receita. Para isso, já anunciou o corte do pessoal comissionado e a redução das secretarias do Governo. Novos investimentos, apenas com recursos do Orçamento Geral da União ou através de financiamentos internacionais.