Carlinhos Cachoeira tem segundo pedido de liberdade negado - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 25/04/2024
 
17/06/2012 - 10h17m

Carlinhos Cachoeira tem segundo pedido de liberdade negado

Agência Brasil/José Cruz 
Agência Brasil/Arquivo/José Cruz
Justiça em Brasília nega pedido de liberdade para Carlinhos Cachoeira e ele continuará preso na Papuda
Justiça em Brasília nega pedido de liberdade para Carlinhos Cachoeira e ele continuará preso na Papuda

BRASÍLIA, DF (Folhapress) - O empresário Carlinhos Cachoeira teve seu pedido de liberdade negado pelo desembargador Sérgio Bittencourt, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

Com isso, a decisão favorável a Cachoeira tomada ontem pelo desembargador Tourinho Neto, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), passa a não ter efeito prático e ele continua preso na penitenciária da Papuda, em Brasília.

Os dois magistrados trataram de mandados de prisão diferentes. A decisão de Tourinho Neto referia-se à Operação Monte Carlo, deflagrada em 29 de fevereiro pela Polícia Federal. Já o habeas corpus analisado no fim da tarde de hoje por Bittencourt tinha como objeto a Operação Saint Michel, conduzida pela Polícia Civil do DF, num desdobramento da investigação da PF.

Pivô de uma CPI no Congresso, que investiga suas relações com políticos e empresários, Cachoeira está preso preventivamente há 108 dias - parte deles em presídio de segurança máxima, em Mossoró (RN).

Os advogados de Cachoeira esperavam que a decisão favorável ao empresário, no TRF-1, influenciasse positivamente a análise do habeas corpus apresentado na manhã de hoje, mesmo depois de negativa na Justiça de primeira instância.

Decisões judiciais recentes resultaram na libertação dos mais próximos colaboradores de Cachoeira: o araponga Idalberto Matias, o Dadá, o ex-diretor da Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, e o ex-vereador de Goiânia Wladimir Garcez.

Cachoeira, no período em que esteve preso, compareceu a depoimento marcado pela CPI que investiga suas relações com políticos e empresários. Contudo, não respondeu às perguntas feitas pelos parlamentares, usando do direito constitucional de permanecer calado e não produzir provas contra si.

Na época, afirmou que poderia voltar à comissão futuramente, depois que prestasse depoimento em juízo, no processo movido contra ele pela Justiça Federal de Goiás. A audiência, no entanto, ainda não aconteceu.

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