Campinas (Agência Hoje) - Na madrugada de domingo (5), o município de Campinas (SP) sofreu com chuva intensa durante sete horas seguidas, provocada por um fenômeno atmosférico denominado microexplosões. A tempestade deixou rastros de destruição. Foram 1.450 raios em poucas horas, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
As áreas mais atingidas pelas microexplosões foram as regiões do Taquaral, Vila Nogueira, Centro e Sousas. Os ventos ficaram entre 100 e 120 quilômetros por hora.
Nas últimas 72 horas, a chuva acumulada no município era de 163 mm até as 19h desta segunda-feira (6). A média histórica esperada para o mês era de 35 mm. Durante o temporal foram derrubadas cerca de 190 árvores, segundo a Defesa Civil, mas na tarde desta segunda-feira (6), o prefeito Jonas Donizette afirmou que esse número pode passar de 500.
O prefeito disse também até que quarta-feira (8) será realizado o trabalho de desobstrução de passagens e que a partir de quinta-feira (9) começa o recolhimento e destinação dos galhos de árvores caídas.
A Defesa Civil realizou 330 vistorias e três interdições foram – duas no San Conrado e uma no São Quirino. No entanto, não há desabrigados ou desalojados, já que as famílias foram para a casa de parentes ou vizinhos. Segundo a Prefeitura são cerca de 1.290 homens trabalhando e foram utilizados 100 caminhões para reforçar os trabalhos.