Construção civil deve sofrer estagnação em 2015, prevê sindicato - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 24/04/2024
 
24/11/2014 - 12h50m

Construção civil deve sofrer estagnação em 2015, prevê sindicato

Agência Brasil/Camila Maciel  
Reprodução
O empresariado aposta em um crescimento máximo de 0,5% em relação a 2014
O empresariado aposta em um crescimento máximo de 0,5% em relação a 2014

São Paulo - O crescimento do setor de construção civil deve ficar próximo de zero em 2015, aponta estimativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), apresentada nesta segunda-feira (24), na capital paulista.

A avaliação tem como base a fase de ajuste do mercado imobiliário, o menor crescimento da renda e do consumo das famílias e o fato de que as contratações de obras relacionadas a novos investimentos devem ocorrer com mais intensidade apenas no segundo semestre do ano.

Com isso, o empresariado aposta em um crescimento máximo de 0,5% em relação a 2014.

O sindicato aponta que os condicionantes positivos para a construção não serão suficientes para contrabalancear esses fatores negativos. Entre eles, o esforço do governo para recuperar a confiança dos investidores, a contenção da inflação, o impulsionamento das obras de infraestrutura e contratação de mais 350 mil unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida.

“Não são números empolgantes. Mas eles têm por trás de si aspectos positivos que devem ser ressaltados, pois estamos considerando uma arrumação da casa, da política macroeconômica, e da manutenção dos investimentos”, avaliou Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Para 2015, o setor também prevê queda de 2% no emprego na indústria da construção, além de declínio de 1,5% na produção de insumos do setor, como cimento e aço.

O fechamento em 2014, em comparação com o ano passado, deve ficar em 0% e 0,5%. O número é menor do que o estimado inicialmente, quando o setor estimativa uma alta de 1%.

O emprego, por sua vez, deve fechar este ano em queda de 0,3%, puxado pelo recuo no segmento imobiliário. A queda na produção de insumos deve ficar acima de 5%.

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