CPI ouve nesta semana nove pessoas ligadas a Agnelo e Perillo - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 29/03/2024
 
25/06/2012 - 14h19m

CPI ouve nesta semana nove pessoas ligadas a Agnelo e Perillo

Folhapress 
Agência Brasil/Wilson Dias
Governador de Goiás, Marconi Perillo
Governador de Goiás, Marconi Perillo
  • Governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz

SÃO PAULO, SP (Folhapress) - A CPI do Cachoeira vai ouvir nesta semana nove depoentes ligados aos governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).

A CPI investiga as ligações do empresário de jogos ilegais Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados, entre eles o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), suspeito de ligações estreitas com o esquema. Cachoeira, segundo a Polícia Federal, comandaria uma rede de influência envolvendo políticos e administradores públicos.

Amanhã, a partir das 10h15, serão ouvidos Lúcio Fiuza Gouthier, assessor de Perillo que teria presenciado o pagamento da venda de uma casa do ex-governador; Écio Antônio Ribeiro, apontado como laranja da empresa compradora do imóvel; e Alexandre Milhomen, arquiteto responsável que trabalhou na reforma da casa.

Para a sessão de quarta-feira, foram convocados a depor Jayme Rincón, coordenador financeiro da campanha de Perillo; Eliane Gonçalves Pinheiro, ex-chefe de gabinete de Perillo, acusada de repassar informações sobre operações policiais. Depois dela será a vez de Luiz Carlos Bordoni depor. O jornalista denunciou pagamentos feitos na campanha de Perillo com recursos de empresas de fachada. Bordoni diz ter recebido dinheiro da Alberto & Pantoja Construções para prestar serviço à campanha de Perillo ao governo de Goiás em 2010. Segundo a PF, a Alberto & Pantoja é uma empresa de fachada de Carlinhos Cachoeira para lavar dinheiro da empreiteira Delta.

Na quinta-feira, serão ouvidos os depoentes supostamente ligados ao petista Agnelo Queiroz. Prestarão depoimentos Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete de Agnelo que foi citado em escutas telefônicas da PF como possível facilitador do esquema de Cachoeira no governo do DF; Marcello de Oliveira, ex-assessor da Casa Militar do governo do Distrito Federal, citado nas investigações; e João Carlos Feitoza, ex-assessor de Agnelo, conhecido como Zunga, que seria um dos interlocutores de Cachoeira e é suspeito de receber dinheiro do grupo do empresário.

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