As centrais sindicais estão trabalhando 24 horas por dia para tentar conter a onda de demissões na indústria automobilística. Depois das 800 demissões na Volkswagen e das 160 na Mercedes-Benz, há boatos de que a Ford e a Chevrolet também estudam o desligamento de pessoal.
As empresas alegam que a redução nas vendas está deixando as linhas de produção ociosas. Com um número de encomendas menor, as fábricas querem demitir até reestabelecer o equilíbrio entre funcionários e veículos produzidos.
Do lado dos sindicatos, a interpretação é outra. Todos acham que as demissões são políticas e funcionam como forma de pressionar o Governo Federal para rever o fim da isenção do IPI, entre outras medidas favoráveis à indústria.