Dilma decide se defender de impeachment em Nova Iorque e Temer assume Presidência - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 25/04/2024
 
20/04/2016 - 21h45m

Dilma decide se defender de impeachment em Nova Iorque e Temer assume Presidência

Agência Brasil/Ana Cristina Campos 
Agência Brasil/Valter Campanato
Dilma recebe flores em Brasília e um dia depois anuncia que defenderá mandato na ONU, em Nova Iorque
Dilma recebe flores em Brasília e um dia depois anuncia que defenderá mandato na ONU, em Nova Iorque

Brasília - A presidente Dilma Rousseff viaja a Nova York, nos Estados Unidos, para participar, na sexta-feira (22), da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU). O embarque está previsto para amanhã (21). A previsão é que ela retorne ao Brasil ainda na sexta-feira.

Com a viagem, o vice-presidente Michel Temer assume a Presidência da República.

No discurso em Nova York, Dilma deve abordar a crise política e o processo de impeachment em curso no Senado Federal. Na terça-feira (19), em entrevista a correspondentes estrangeiros no Palácio do Planalto, Dilma voltou a criticar o vice-presidente Michel Temer e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por conspirarem contra seu mandato.

Ela também afirmou que o Brasil tem um “veio golpista adormecido” e que não houve um presidente após a redemocratização do país que não tenha tido um processo de impedimento no Congresso Nacional. Como segundo na linha sucessória, o vice-presidente assume a chefia do Executivo em casos de viagens internacionais do titular.

Acordo de Paris

O acordo global climático foi assinado na 21ª Conferência das Partes (COP21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima em Paris, em dezembro. Após 13 dias de debates, representantes de 195 países chegaram, pela primeira vez na história, a um acordo global sobre o clima.

O Acordo de Paris prevê limitar o crescimento da emissão de gases de efeito estufa e a criação de um fundo global de US$ 100 bilhões, financiado pelos países ricos, a partir de 2020, para frear o aquecimento global a 1,5°C.

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