Dívida pública federal interna e externa cresce 2,2% em maio e atinge R$ 1,92 trilhão - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 26/04/2024
 
25/06/2012 - 15h19m

Dívida pública federal interna e externa cresce 2,2% em maio e atinge R$ 1,92 trilhão

Folhapress 

SÃO PAULO, SP (Folhapress) - A dívida pública federal, que inclui os endividamentos interno e externo, cresceu 2,21% em maio, na comparação com abril, ficando em R$ 1,92 trilhão (ante R$ 1,88 trilhão no mês anterior). Os dados foram divulgados hoje pela Secretaria do Tesouro Nacional.

A dívida interna registrou um aumento de 2,14% em maio, para R$ 1,83 trilhão, ante R$ 1,79 trilhão, em abril. Já a dívida externa registrou crescimento de 3,7%, para R$ 88,91 bilhões, em maio. A dívida externa é o resultado da emissão de bônus do tesouro no mercado mundial.

No dia 12 deste mês, o Tesouro Nacional promoveu uma troca de títulos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), para reduzir a parcela dos títulos públicos atrelados à taxa básica de juros (Selic) em poder do mercado.

A operação, informou o Tesouro, faz parte de uma estratégia para diminuir a participação da Selic na dívida, que prejudica a atuação da política monetária, já que, ao aumentar juros para controlar a inflação, o Banco Central tem que avaliar o impacto desse aumento nas despesas do governo com a remuneração dos investidores.

Além disso, essa redução dá mais previsibilidade à gestão da dívida, já que aumenta a participação de papéis com rendimento prefixado ou baseado na inflação, para a qual existe uma meta oficial.

A dívida pública federal representa o quanto o governo deve para outros governos, instituições nacionais ou internacionais e a sociedade. Ela é composta pela dívida pública mobiliária federal interna (credores nacionais) e dívida pública federal externa (credores internacionais).

Parte da dívida pública federal, chamada mobiliária, está em poder de investidores. Esses investidores compram títulos do governo, como o Tesouro Direto, por exemplo. Essa é a maneira encontrada pelo Estado de financiar suas operações sem ter de pegar dinheiro emprestado no mercado, a juros altos.

Grosso modo, o governo vende sua dívida à vista e paga em prazos predeterminados, com juros variáveis, mas também preestabelecidos. Os títulos brasileiros mais recorrentes são atrelados a taxa Selic e à inflação oficial.

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