Ebola: 680 pessoas estão em isolamento na aldeia de Robureh - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 29/03/2024
 
15/09/2015 - 14h11m

Ebola: 680 pessoas estão em isolamento na aldeia de Robureh

Agência Lusa 
Reprodução
Grupo em quarentena é considerado de alto risco, apesar de não apresentarem sintomas da doença
Grupo em quarentena é considerado de alto risco, apesar de não apresentarem sintomas da doença

Freetown - As autoridades de Serra Leoa anunciaram nesta terça-feira (15) que 680 pessoas da aldeia de Robureh estão em isolamento, por 21 dias, após o ressurgimento de casos de ebola, que já matou uma jovem de 16 anos.

O grupo em quarentena é considerado de alto risco, apesar de não apresentarem sintomas da doença, disse o porta-voz do Ministério da Saúde de Serra Leoa, Seray Turay, citado pela Agência France Press (AFP). Ele garantiu que a equipe de vigilância do centro de resposta ao Ébola investiga a origem do foco.

A morte da jovem da cidade de Makeni, a maior cidade do Norte do país, ocorreu duas semanas depois da morte de um comerciante de 67 anos, vítima de febre tropical na região de Kambia, mas os dois focos não estão associados.

O Centro Nacional de Resposta ao Ébola indicou que 1.524 pessoas estavam em quarentena nas duas cidades e, em declarações à AFP, um porta-voz da instituição considerou que estes casos alertam para o fato de o ebola ainda estar no país. O porta-voz destacou, contudo, a "fantástica" contribuição dos parceiros de cooperação em ações desenvolvidas para estancar o problema.

As autoridades serra-leonesas anunciaram, em 24 de agosto, o último caso de ebola, após um paciente que se encontrava internado no hospital de Makeni ter tido alta. Nas últimas duas semanas, o governo não registrou nenhum novo caso no país, assim como na vizinha Libéria, que faz contagem regressiva para declarar o país livre da doença.

Dados oficiais dão conta de que o surto de ebola causou mais de 11 mil mortes, em um universo de 28 mil pessoas infectadas desde o primeiro caso, registrado em dezembro de 2013 na Guiné-Conacri e Libéria, dois dos três países mais atingidos.

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