Rio de Janeiro - O condomínio do Edifício Canoas, em São Conrado, na zona sul do Rio, contratará um engenheiro para fazer um levantamento das obras necessárias nos apartamentos atingidos pela explosão de segunda - feira (18) pela manhã no apartamento 1001, alugado pelo alemão Markus Muller, 51 anos.
O estado de saúde da vítima é considerado gravissímo, porque ele teve 50% do corpo queimado e está em coma no CTI do Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, zona sul da capital fluminense.
Técnicos da prefeitura do Rio desde cedo trabalham na remoção dos escombros da área destruída pela explosão. A previsão é que os trabalhos de limpeza estejam concluídos até quinta-feira (21), de modo que o prédio seja liberado para o condomínio. Com a liberação do edifício, o condomínio poderá iniciar as obras de reparo nos apartamentos e nas áreas comuns do prédio.
A vistoria feita da Defesa Civil municipal e de engenheiros do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-RJ) não constatou comprometimento na estrutura do edifício. Até agora, por medida de segurança, a luz, gás e água serão desligados durante o trabalho de remoção dos escombros.
Segundo técnicos da Defesa Civil, a explosão foi tão forte que pedaços de concreto foram jogados longe. Acrescentaram que janelas se soltaram com o impacto e caíram na piscina e no pátio do condomínio. Além disso, vários apartamentos tiveram janelas quebradas, vidros estilhaçados, portas retorcidas e o rebaixamento do teto arrancado.