Em Natal, candidato que prestou o Enem foi preso em flagrante com objeto eletrônico - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 23/04/2024
 
26/10/2015 - 17h43m

Em Natal, candidato que prestou o Enem foi preso em flagrante com objeto eletrônico

Agência Brasil/Mariana Tokarnia 

Brasília - Um candidato que prestou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi preso em flagrante em Natal com objeto eletrônico, segundo divulgou nesta segunda-feira (26) a Polícia Federal no Rio Grande do Norte. O suspeito, um técnico administrativo cearense, de 28 anos, foi preso na noite de domingo(25), último dia de prova, e foi indiciado por fraude em concurso público.

De acordo com a Polícia Federal, os policiais foram acionados pelos fiscais que desconfiaram do candidato no momento em que ele retornava do banheiro faltando poucos minutos para o encerramento do exame. O homem andava de modo estranho, como se estivesse com algum objeto nos bolsos da roupa, o que é proibido pelas regras do concurso. Perguntado, ele negou portar qualquer material proibido, mas ao ser submetido ao detector de metais, o aparelho soou o alarme e o candidato foi convidado para se dirigir até a sala da coordenação.

Segundo a polícia, foi encontrado, sob suas vestes, um fio ao redor do pescoço que descia pelo corpo acoplado a um equipamento eletrônico e chegava até ao interior do seu tênis, onde estava um aparelho celular sem a capa traseira.

O homem foi solto ainda na noite de domingo, após o pagamento de fiança e irá responder pelo processo em liberdade, de acordo com comunicado à imprensa. Procurada, a Polícia Federal diz que ainda não há um balanço nacional de quantas foram as prisões.

De acordo com balanço do Ministério da Educação (MEC), no total, 743 candidatos foram eliminados por uso de equipamentos inadequados. Desses, 63, foram identificados por detectores de metal. Em coletiva à imprensa, no sábado (24), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que alguns dos eliminados foram identificados com pontos eletrônicos e que estão sendo investigados pela Polícia Federal, mas não precisou o número de casos.

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