Ancara - O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciou nesta quarta-feira (20) a decretação de estado de emergência no país, durante três meses, "para proteger e fortalecer os valores democráticos".
O estado de emergência foi decretado cinco dias depois de um fracassado golpe de Estado que deixou cerca de 300 mortos e abriu uma onda de demissões por motivação política nas esferas privada e estatal, além de milhares de detenções.
Policiais, juízes e professores, tanto do setor público quanto do privado, foram afastados de seus postos de trabalho. Entre os detidos, além de militares, estão juízes, fiscais e civis, de um modo geral, segundo informa a imprensa turca.
As medidas adotadas por Erdogan alarmaram os principais líderes de Ocidente e a Organização das Nações Unidas (ONU), que pediu à Turquia para manter o respeito à legalidade e aos direitos humanos.