Espanha: partido de Rajoy vence, mas não consegue maioria e depende de alianças - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 28/03/2024
 
27/06/2016 - 09h48m

Espanha: partido de Rajoy vence, mas não consegue maioria e depende de alianças

Agência Brasil/Agência Lusa 

Madri - A vitória do Partido Popular na Espanha domina as manchetes dos jornais espanhóis, que mencionam a necessidade do presidente Mariano Rajoy de negociar para formar o governo, apesar de uma votação melhor que a de dezembro.

O Partido Popular foi o mais votado nas eleições parlamentares com 137 deputados, 14 a mais do que nas legislativas de dezembro, porém longe ainda dos 176 mandatos que garantem maioria absoluta no Congresso espanhol.

O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), de Pedro Sanchez, ficou em segundo lugar, com 85 lugares, enquanto a aliança de esquerda Unidos Podemos, que as sondagens colocavam em segundo lugar, ficou em terceiro e elegeu 71 deputados. O partido de centro-direita Ciudadanos conseguiu 32 assentos.

Apenas uma coligação do PP com o PSOE conseguirá reunir apoio suficiente para que a Espanha possa ter um governo de maioria.

Na sua edição online, a manchete do El Mundo diz “Espanhóis dão uma nova oportunidade a Mariano Rajoy”, e acrescenta que “o PP reforça sua maioria no Senado, com mais seis senadores”.

O jornal El País traz a seguinte manchete: “PP tem reforço e bloco de esquerdas perde terreno”, enquanto o ABC destaca “Espanha quer que Rajoy governe” e o La Vanguardia, “Rajoy ganha força e Podemos não consegue ultrapassar PSOE”.

O ABC traz na capa uma foto de Mariano Rajoy com a mulher, Elvira Férnandez, celebrando a vitória nas eleições de domingo.

Nos regionais, o jornal basco El Correo salienta que “Rajoy reclama o seu ‘direito a governar’ após a vitória do PP”, enquanto o Diário de Sevilha, em sua edição online, diz que "Rajoy tem reforço com vitória mais ampla".

Tal como nas eleições de 20 de dezembro de 2015, os partidos são obrigados a fazer acordos para conseguir governar e, à exceção de um hipotético acordo do PP com o PSOE, são necessárias pelo menos três forças políticas para tal.

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