EUA goleiam o Japão e por 5 a 2 conquistam o Mundial Feminino 2015 - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 24/04/2024
 
06/07/2015 - 09h56m

EUA goleiam o Japão e por 5 a 2 conquistam o Mundial Feminino 2015

Portal EBC 
Reprodução
EUA conquistaram o tricampeonato no Mundial Feminino
EUA conquistaram o tricampeonato no Mundial Feminino

Brasília - Revidando o resultado da final do Mundial Feminino de 2011, na Alemanha, a seleção feminina de futebol dos Estados Unidos passaram feito um trator sobre a equipe japonesa. Em partida decisiva da Copa do Mundo de Futebol Feminino 2015, O estádio BC Place, em Vancouver, no Canadá.

As norte-americanas surpreenderam a equipe adversária com quatro gols logo no início do primeiro tempo. A atacante Lloyd fez três deles: um aos 3 minutos, após cobrança de escanteio; outro aos 5, após cobrança de falta próximo à área da equipe japonesa; e o terceiro, aos 16 minutos, chutando do meio de campo e encobrindo a goleira Kaihori, um golaço! A meio-campista Holiday, também balançou a rede adversária, aos 14 minutos.

O Japão, depois de sentir o choque dos primeiros gols, tentou reagir em campo e diminuiu a diferença, ainda no primeiro tempo, com Ogimi, em bonita jogada individual, aos 27 minutos.

Já no segundo tempo, a seleção aguerrida no Japão, passa a sair mais para o ataque. Em uma dessas jogadas, a defesa norte-americana falha e Johnston acaba marcando contra. O placar passa a ser Estados Unidos 4 x 2 Japão. Mas a superioridade técnica da seleção dos EUA se faz presente. Elas voltam a dominar o jogo e Holiday cobra escanteio fechado. A bola vem na medida para Heath, de frente para o gol, que converte o quinto gol da equipe e assegura a vitória sobre o Japão.

Ao fim do jogo, Carli Lloyd, cujos dois primeiros gols na partida foram apontados como os mais rápidos da história do Mundial Feminino, ganhou o troféu Bola de Ouro como a melhor jogadora do campeonato.

Retrospectiva

Uma das maiores potências do futebol feminino, os Estados Unidos chegaram a final da Copa do Mundo em quatro das sete edições. Em toda sua história na competição, as norte-americanas nunca deixaram de aparecer entre as três primeiras colocadas. Para chegar até aqui, os Estados Unidos tiveram que passar por Austrália, Nigéria e Suécia na fase de grupos - terminando no primeiro lugar de sua chave, com duas vitórias e um empate. Na fase eliminatória, elas derrubaram a Colômbia nas oitavas, China nas quartas e a Alemanha na semifinal, no confronto entre as duas seleções bicampeãs da Copa para mulheres. Uma das armas dos Estados Unidos para voltar a levantar uma taça após 16 anos é sua defesa sólida, comandada por Hope Solo: a goleira sofreu apenas um gol no torneio e traz doze defesas difíceis em seu cartel.

As mexidas que a técnica Jill Elis fez no meio de campo da seleção norte-americana para bater as poderosas alemãs devem ser mantidas: Holiday e Brian aparecem mais recuadas, cuidando da proteção à zaga, enquanto a camisa 10 Lloyd fica solta no ataque, articulando as jogadas. No ataque, Morgan deve ser escalada como centroavante, sendo assistida por Heath e Rapinoe pelos lados do campo. A treinadora ainda estuda a possibilidade de lançar a veloz O’Hara, autora de um dos gols na semifinal, no lugar de Heath. A veterana Wambach, que perdeu espaço no time, pode seguir no banco de reservas.

Em sua segunda decisão, o Japão pode vencer de novo se mantiver o aproveitamento perfeito na competição: as atuais campeãs chegaram na final sem perder um jogo sequer. Na primeira fase, bateram Suíça, Camarões e Equador. Nas oitavas, as Nadeshikos passaram pela Holanda, para depois mandar Austrália e Inglaterra para casa. Apesar de enfileirar vitórias, todas apertadas, com apenas um gol de diferença. A partida mais dramática da campanha japonesa foi a que rendeu vaga na final: depois de um pênalti discutível para cada lado, o jogo com a Inglaterra seguia empatado em 1 a 1 e encaminhando-se para uma prorrogação. Só que aos 47 minutos do segundo tempo, a zagueira Bassett cortou mal um cruzamento na área e marcou contra, colocando o Japão na decisão.

A estratégia japonesa passa pela paciência e toque de bola para construir as jogadas e o jogo coletivo, com gols distribuídos entre o elenco. Miyama, duas vezes, Ogimi, Sameshima, Ariyoshi, Sakaguchi, Sugasawa e Iwabuchi marcaram os oito gols do Japão até agora. Na história do confronto em Copas, o time nipônico está em desvantagem: são duas vitórias para os Estados Unidos e um empate - o da final passada, que acabou tendo final feliz para o Japão.

A ucraniana Kateryna Monzul foi a árbitra da partida, auxiliada pela compatriota Natalia Rachynska e a espanhola Yolanda Parga.

Estados Unidos x Japão

Final da Copa do Mundo de Futebol Feminino

Placar: EUA 5 - Japão 2

Estádio: BC Place, em Vancouver (Canadá)

Árbitra: Kateryna Monzul (UCR)

Assistentes: Natalia Rachynska (UCR) e Yolanda Parg (ESP)

Estados Unidos

Solo; Krieger, Johnston, Sauerbrunn e Klingenberg; Brian e Holiday; Rapinoe, Heath (O'Hara) e Lloyd; Morgan

Técnica: Jill Elis

Japão

Kaihori; Ariyoshi, Iwashimizu, Kumagai e Sameshima; Utsugi, Sakaguchi, Kawasumi e Miyama; Ogimi e Ohno

Técnico: Norio Sasaki

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