Forças Armadas vão ampliar incentivos para atletas paralímpicos - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 24/04/2024
 
22/08/2016 - 14h37m

Forças Armadas vão ampliar incentivos para atletas paralímpicos

Agência Brasil/Akemi Nitahara 
Agência Brasil/Fernando Frazão
Objetivo é que o programa tenha tanta expressão e resultado como os atletas militares tiveram na Olimpíada
Objetivo é que o programa tenha tanta expressão e resultado como os atletas militares tiveram na Olimpíada

Rio de Janeiro - O programa piloto das Forças Armadas para incentivo a atletas paralímpicos, que atualmente conta com dez pessoas, será ampliado. Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, o nome provisório é João do Pulo e o objetivo é que o programa tenha tanta expressão e resultado como os atletas militares tiveram na Olimpíada.

“Mas para isso você tem de adequar equipamentos e a parte de apoio pela especificidade que tem. E também tem de fazer um projeto onde os editais sejam voltados para atletas paralímpicos e tenha um pessoal profissional, treinadores, formadores, que tenham também essa expertise. Temos um piloto pequenininho, mas ele vai crescer. Hoje são dez pessoas, porque temos de aprender como fazer isso, mas tenha certeza que vai crescer e vai ganhar volume nos próximos anos”, acrescentou Jungmann.

“Oferecemos segurança e estabilidade para o atleta. Não é que o atleta militar seja um super-atleta ou um super-homem. São condições. Só isso. Tem um salário digno, um lugar onde possa treinar com bom equipamento, atendimento médico´e fisiológico. É só isso. Por isso, temos essa diferença e espero que isso se espraia pelo Brasil.”

Conforme Jungmann, os recursos para continuidade do programa foram negociados com o Ministério do Planejamento e estão garantidos.

Ele visitou o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan) da Marinha, onde conheceu o Programa Forças no Esporte (Profesp), projeto social em parceria com os ministérios da Defesa, Esporte e do Desenvolvimento Social e Agrário.

Atualmente, são beneficiadas 21 mil crianças em situação de vulnerabilidade social em 89 municípios de 26 estados brasileiros.

Jungmann explicou que o Profesp é a ponta oposta do programa de alto rendimento.

“Temos também um programa de formação de cidadania e iniciação com os jovens que, no contraturno, quando não estão na escola, vêm para as unidades militares, têm alimentação, atendimento médico, odontológico e, obviamente, iniciação nos esportes que eles têm talento e que eles gostam de se desenvolver. Hoje, já temos jovens que começaram no Forças do Esporte e já integram a equipe olímpica brasileira. É um programa de base que chega até o alto rendimento.”

A estudante Camila Fernandes Freire, de 12 anos, começou a frequentar o Cefan este ano. Segundo Camila, a rotina melhorou até o rendimento escolar. “Sou novata aqui, mas já treino vôlei há mais tempo. Comecei a treinar e fui gostando. Estou melhorando na natação, futebol e vôlei. Quero mesmo é fazer o vôlei de praia.”

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