Funcionários abraçam Santa Casa de São Paulo em protesto contra pagamentos atrasados - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 25/04/2024
 
01/04/2015 - 12h10m

Funcionários abraçam Santa Casa de São Paulo em protesto contra pagamentos atrasados

Agência Brasil/Fernanda Cruz  

São Paulo - Médicos, enfermeiros, profissionais de saúde e funcionários da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo protestaram na manhã desta quarta-feira (1º) com um abraço simbólico ao prédio da instituição.

A manifestação teve por objetivo reivindicar o pagamento de salário e décimo terceiro (com as respectivas multas por atraso), além de mudanças administrativas. A crise financeira impediu que os pagamentos fossem feitos no fim do ano passado.

“Mudanças na administração precisam ser feitas para salvar a instituição. Reivindicamos uma administração mais transparente, moderna e ágil. Precisamos de uma reforma do estatuto para permitir esta flexibilização. Queremos, além disso, eleição do diretor clínico, plano de cargos, salários interno e pagamento de todos os direitos trabalhistas em atraso”, disse o presidente do Sindicato dos Médicos, Eder Gatti.

A manifestação reuniu cerca de 70 pessoas, que caminharam em silêncio pelos arredores da Santa Casa. Segundo os sindicatos, A instituição emprega 600 enfermeiros e 1,5 mil médicos.

Segundo Gatti, dos 1,5 mil médicos, 500 estão sem receber salários atrasados de novembro e nenhum recebeu o décimo terceiro. Os sindicatos são contra a sugestão da direção do hospital, de quitar os pagamentos em 36 parcelas.

Representantes sindicais acompanham a venda de um imóvel avaliado em R$ 60 milhões, destinados à quitação das dívidas trabalhistas da Santa Casa. Eder Gatti defendeu uma mudança na estrutura administrativa para acelerar o processo.

“As coisas andariam mais rápido se a administração fosse mais flexível, mais objetiva. A Santa Casa tem um estatuto que mantém há vários séculos a mesma forma de administração. Isto precisa mudar”, acrescentou.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Santa Casa informou que não irá se pronunciar.

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