BERLIM (AFP) - O homem que na quarta-feira sequestrou e matou quatro pessoas antes de se suicidar em Karlsruhe, no sudoeste da Alemanha, era francês, indicou nesta quinta-feira à AFP um porta-voz da polícia alemã.
"Sabemos que é francês e que é originário da Alsácia", disse o porta-voz, um dia após este homem de 53 anos tomar como reféns as pessoas que iam expulsá-lo de seu apartamento.
A polícia não pôde confirmar se também tinha nacionalidade alemã.
"Sabemos que também tinha domicílio em um pequeno povoado do norte da Alsácia", acrescentou o porta-voz, que não quis dar o nome da localidade.
Na quarta-feira, um homem sequestrou as pessoas que iam expulsá-lo de sua casa e depois cometeu se suicidou com uma pistola. Quando a polícia entrou no apartamento, encontrou quatro corpos que haviam sido "executados", segundo a promotoria.
GREVE IMPEDE CIRCULAÇÃO DE JORNAIS FRANCESES
PARIS (AFP) - A grande maioria dos jornais franceses, nacionais e regionais, não chegaram às bancas nesta quinta-feira em consequência de uma greve do setor técnico da imprensa, contrário a vários projetos de cortes de postos de trabalho.
O fracasso da aliança entre o grupo de imprensa regional francês Hersant Media e o belga Rossel, anunciado na semana passada, é significativo das dificuldades do setor.
A Federação de Trabalhadores das Indústrias do Livro, do Papel e da Comunicação CGT (Filpac-CGT), acusada pelas duas empresas de ter provocado o fracasso da operação, levou debate de maneira delibera para o plano nacional.
O sindicato afirma que a "destruição de títulos está em marcha" e anunciou uma lista de demissões concretizadas ou planejadas: 670 no grupo Hersant, 116 no grupo EBRA (também de imprensa regional) e 1.000 no Presstalis, empresa de distribuição.
A Filpac-CGT, que também menciona cortes em outros grupos, incluindo os jornais France Soir, Le Figaro, Les Echos e La Tribune, exige uma suspensão das demissões e a intervenção do governo.
A greve convocada pelo sindicato foi criticada pelos empresários do setor, em particular os executivos dos jornais nacionais, que consideram que o conflito na imprensa regional não diz respeito a eles e denunciam ser "reféns" da situação.