O cancelamento do contrato bilionário da Iesa Óleo e Gás com a Petrobras continua gerando problemas sérios no Rio Grande do Sul. Envolvida no quiproquó da LavaJato, a empresa demitiu mais de mil funcionários e não pagou os direitos trabalhistas, gerando um problema social grave que afeta a economia dos municípios da região Carbonífera.
Na reunião realizada nesta segunda-feira, 1, no Palácio Piratini, em clima tenso, o secretário Jorge Branco garantiu empenho do Governo do Estado para conseguir o desligamento formal dos trabalhadores, as indenizações e os direitos trabalhistas.
Além, é claro, de um esforço maior para conseguir novas vagas para todos.
Iesa Demite 1
O Ministério Público do Trabalho e a Justiça do Trabalho acompanham o caso de perto e tentam contato com a Petrobras para saber a real situação do contrato rompido com a Iesa, inclusive se a empresa tem dinheiro a receber.
Até agora não conseguiram nenhuma informação nova. A alta direção da Petrobras confirma o cancelamento do contrato, mas não detalha condições e eventuais pagamentos futuros.
Iesa Demite 2
A situação é tão grave que o prefeito de Charqueadas, Davi Gilmar Souza, decretou situação de calamidade pública no município. Nos últimos dias, junto com secretários e pessoas da comunidade, têm se dedicado a encontrar doadores de cestas básicas para atender os trabalhadores.