Jackson Follmann, da Chapecoense, passa bem depois de cirurgia - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 18/04/2024
 
13/12/2016 - 21h47m

Jackson Follmann, da Chapecoense, passa bem depois de cirurgia

Agência Brasil/Elaine Patricia Cruz 
Agência Brasil/Arquivo
Jornalista Rafael Henzel acena do avião que o leva para casa, em Chapecó
Jornalista Rafael Henzel acena do avião que o leva para casa, em Chapecó

São Paulo - O goleiro da Chapecoense, Jackson Follmann, um dos seis sobreviventes do acidente aéreo ocorrido no dia 29 de novembro na Colômbia, foi submetido hoje (13) a uma cirurgia para correção de uma fratura, com fixação da segunda vértebra cervical.

Segundo boletim divulgado divulgado na noite de hoje pelo Hospital Albert Einstein, onde Follmann foi operado, a cirurgia teve duração de uma hora e meia e terminou por volta das 18h, sem intercorrências. De acordo com o boletim médico, Follmann passa bem e está em recuperação pós-anestésica e voltará para a unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital para observação pós-cirúrgica.

O atleta, que teve parte da perna direita amputada, estava internado na Colômbia e chegou a São Paulo nesta madrugada. Ele foi o primeiro brasileiro sobrevivente do acidente a voltar ao país.

A cirurgia foi conduzida pelo neurocirurgião Jorge Roberto Pagura e pelo ortopedista Alexandre Sadao Iutaka, com o acompanhamento de suas equipes e do ortopedista Marcos André Sonagli, médico da Chapecoense.

O hospital informou que a cirurgia foi feita com o uso de uma tomografia computadorizada intraoperatória que serviu para visualizar, em tempo real, a colocação de um parafuso fixador.

Também houve monitorização neurofisiológica, que permitiu o conhecimento das condições funcionais da medula durante o procedimento. Após a cirurgia, também foram feitos curativos no membro inferior esquerdo e no coto de amputação (direito), “que se encontram com bom aspecto”.

No acidente com o avião, que levava a equipe da Chapecoense para Medellín para a disputa do primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana, 71 pessoas morreram, entre atletas, membros do clube, tripulantes e jornalistas. Entre os seis sobreviventes, quatro são brasileiros e dois bolivianos.

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