James Dean, o rebelde sem causa do cinema. 59 anos de saudades - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 24/04/2024
 
30/09/2014 - 13h52m

James Dean, o rebelde sem causa do cinema. 59 anos de saudades

Agência Hoje 
Reprodução

São Paulo (Agência Hoje/Isabela Guiaro) - O famoso "rebelde sem causa", James Byron Dean, foi um ator nascido em 8 de fevereiro de 1931 no estado de Indiana, EUA. Seu nome é uma homenagem a Lord Byron, escritor inglês de quem sua mãe era admiradora.

Ainda criança, começou a frequentar o Colégio de Dança e Teatro, aprendendo violino e sapateado, chegando a fazer uma apresentação em 1936. Nesse mesmo ano ele se mudou para a Califórnia. Em 1940 sua mãe faleceu, fato que nunca chegou a superar por completo. Por isso, voltou para Indiana e passou a viver com sua avó, já que seu pai, médico, foi servir na Segunda Guerra Mundial. Ainda em 1940, atuou em uma peça escolar.

Já em 1946, conheceu a professora Adeline Brookshire, quem o incentivou a seguir sua carreira de ator. Assim, ele atuou em diversas peças escolares, além de se tornar campeão nacional de um concurso de leitura e graduar do ensino médio com ótimas notas. Tinha como hobby, também, andar de motocicleta e participar de corridas, pois era amante da velocidade.

De volta à Califórnia, seu pai lhe dá um Chevrolet do ano de 1939. Dean entrou na Santa Monica Junior College em 1949 para cursar Direito e, contra a vontade de seu pai, fazia parte da Miller Theatre Guild Playhouse, fazendo papeis pequenos em peças sob o nome de James Byron. Na faculdade, fez cursos preparatórios não só de leis, mas de drama também. No ano seguinte, mudou para a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e rompeu ligações com seu pai, indo morar em um apartamento servido pela fraternidade no campus da universidade. Conseguiu um papel na peça Macbeth, porém, após ser acusado de uma briga, foi afastado do papel e teve que se retirar do apartamento.

Após um tempo resolveu largar os estudos e se dedicar à atuação. Depois de várias audições e de se mudar para Nova York, se mantendo como garçom e cobrador de ônibus, conseguiu um papel secundário não creditado no longa-metragem “Fixed Bayonets”. Em 1953 conseguiu um papel na peça "See The Jaguar" da Broadway e, embora tenha sido um fracasso, ele conseguiu chamar a atenção da crítica. No ano seguinte ganhou um Tony Award pela sua atuação na peça "O Imoralista", na qual interpretou um homossexual.

No ano seguinte estrelou “Vidas Amargas”, baseado na obra de John Steinbeck. Nesse mesmo ano, conheceu seu ídolo do cinema, Marlon Brando, porém se decepcionou, pois este fez comentários maldosos sobre sua roupa. Ainda em 1954, conheceu a atriz Pier Angeli, o grande amor de sua vida. A mãe da jovem, porém, era contra o relacionamento por Dean não ser católico. Ficou abalado pelo fim do relacionamento e, principalmente, pelo casamento da atriz com o cantor Vic Damone.

Em 1955 iniciou as gravações de "Assim Caminha a Humanidade" e "Juventude Transviada" (Rebelde Sem Causa, em inglês), além de ter uma nova namorada, Ursula Andress.

Com uma vida cheia de bebidas, cigarros e velocidade, em 30 de setembro de 1955, o ator ia para uma corrida, porém sofreu um acidente e morreu ao 24 anos de idade. Seus filmes estavam fazendo grande sucesso nas bilheterias e recebeu postumamente indicações ao Oscar e prêmios no Globo de Ouro.

Após sua morte tornou-se um ícone adolescente, pois ele era o maior exemplo de uma vida jovem rebelde e angustiada.

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