JBS e Marfrig são liberados e podem exportar para Rússia - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 25/04/2024
 
11/10/2013 - 18h48m

JBS e Marfrig são liberados e podem exportar para Rússia

Agência Brasil/Mariana Branco 
Reprodução
Vigilância Sanitária da Rússia autoriza exportações de seis frigoríficos brasileiros
Vigilância Sanitária da Rússia autoriza exportações de seis frigoríficos brasileiros

Brasília – O Serviço Federal de Vigilância Sanitária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) liberou hoje (11) seis frigoríficos brasileiros para a exportação de carne bovina. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a informação foi publicada no site oficial do órgão russo nesta sexta-feira (11). Agora, o ministério aguarda o comunicado oficial das autoridades russas para permitir os embarques de mercadoria às empresas liberadas.

O Ministério da Agricultura destacou em nota que o titular da pasta, Antônio Andrade, atribuiu as liberações às ações do ministério e do setor privado nacional no atendimento aos requisitos russos. A Rússia é o segundo maior importador da carne bovina brasileira, atrás apenas de Hong Kong. Para mantê-la como mercado, o Brasil tem optado por adequar-se às exigências sanitárias do país, que são mais rigorosas do que as locais.

Os seis estabelecimentos autorizados pertencem às empresas JBS e Marfrig e ficam em São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Segundo o ministério, nenhum dos locais faz parte da relação das dez que foram suspensas pela Rússia em meados de setembro. De acordo com a assessoria de comunicação do órgão, são unidades que estão sendo autorizadas pela primeira vez ou voltando a exportar. Duas delas ficam em Mato Grosso do Sul, estado que, ao lado do Paraná e do Rio Grande do Sul, sofreu restrições do governo russo por um longo período para exportação de carne bovina, suína e de aves.

Após uma visita ao Brasil em julho, as autoridades russas enviaram relatório ao governo brasileiro em setembro avisando sobre a suspensão de nove unidades processadoras de carne bovina e uma de carne suína em diversos estados. Na ocasião, o Ministério da Agricultura disse que se uniria ao setor privado para fornecer dados aos russos e que o Brasil buscaria sanar as inconformidades com as normas sanitárias do país.

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