Judô adota ranking nacional sênior para definir seleção em 2017 - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 19/04/2024
 
22/11/2016 - 08h44m

Judô adota ranking nacional sênior para definir seleção em 2017

Agência Apoio 
CBJ/Divulgação
CBJ adota novo critério para escolha dos atletas que irão às Olimpíadas do Japão
CBJ adota novo critério para escolha dos atletas que irão às Olimpíadas do Japão

Rio de Janeiro - A Confederação Brasileira de Judô decidiu adotar o Ranking Nacional Sênior como critério para definir a seleção brasileira a partir de 2017. Os atletas que forem mais regulares dentro do país ao longo da temporada terão a oportunidade de representar o Brasil em competições e treinamentos internacionais.

O modelo é muito parecido ao que é adotado pela Federação Internacional de Judô (FIJ) como forma de classificação para os Jogos Olímpicos e também ao que é adotado pela Gestão das Categorias de Base da CBJ desde 2013.

Serão quatro competições que valerão pontos para o Ranking Nacional: Campeonato Estadual (ou competição equivalente indicada pela Federação Estadual), Campeonato Brasileiro Regional, Troféu Brasil de Judô e Campeonato Brasileiro Sênior Final.

Com o novo ranqueamento, a seleção, a partir de 2018, será definida da seguinte forma:

1) Estarão classificados automaticamente para a seleção

- O campeão do Ranking Nacional de cada categoria olímpica ao fim do ano;

- Judocas que estejam na zona de ranqueamento olímpico da FIJ, contanto que tenham disputado ao menos uma competição válida para o Ranking Nacional;

2) Estarão classificados para a Seletiva Tóquio 2020:

- atletas colocados do 2° ao 9° lugares do Ranking Nacional

Como princípio básico, a CBJ poderá, atendendo a critérios técnicos, indicar atletas para a Seletiva Tóquio 2020, independentemente do Ranking.

Os principais objetivos do Ranking Nacional Sênior também ficaram definidos:

- incentivar a troca de conhecimento entre os atletas com mais bagagem internacional e as jovens promessas

- aumentar o nível técnico do judô nacional com confrontos diretos entre atletas de diferentes estilos

- ampliar a possibilidade de acesso à seleção — e, consequentemente, às competições e treinos internacionais — ao aumentar a quantidade de atletas que estarão em busca das 42 vagas na equipe.

“Estou convicto de que o Ranking Nacional irá criar um efeito cascata positivo, por várias razões. Valoriza os Campeonatos Estaduais, Regionais e Nacionais. Promove um maior envolvimento das Federações Estaduais com a seleção principal. E, principalmente, mexe com todos os judocas brasileiros. Desde aqueles que estão acostumados com a seleção, que precisarão se manter num alto nível competitivo, até aqueles que sonham representar o Brasil e, agora, terão uma chance ainda mais concreta”, disse o presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira.

Para pontuar no Ranking Nacional é preciso ter 15 anos ou completar 15 anos em 2017 e ser, no mínimo, faixa verde no feminino e roxa, no masculino. Assim como é no Ranking Mundial da FIJ, o Ranking Nacional também terá redução de pontos: a cada 12 meses, a pontuação é reduzida em 50%.

Já a principal diferença para o Ranking da FIJ é que os atletas que mudarem de categoria de peso no mesmo ano, desde que tenham o aval da CBJ, terão direito de carregar 50% dos pontos deles para a nova categoria.

O Ranking Nacional Sênior poderá ser consultado no sistema online Zempo, a plataforma de gestão técnica do judô brasileiro.

Para formar a seleção que vai representar o Brasil em 2017, o sistema de acesso ainda é o mesmo do ciclo olímpico anterior: os melhores colocados na Seletiva Tóquio 2020 – I Etapa, marcada para os próximos dias 13 e 14 de janeiro, no ginásio de Esportes do Bradesco, em Osasco, região metropolitana de São Paulo.

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