Liberados R$ 451 milhões para ajudar a conter surto de ebola - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 18/04/2024
 
06/08/2014 - 11h50m

Liberados R$ 451 milhões para ajudar a conter surto de ebola

Agência Brasil* 
Reprodução
Banco Mundial vai disponibilizar cerca de 149 milhões de euros para ajudar a Guiné, a Libéria e Serra Leoa a conter o surto de ebola.
Banco Mundial vai disponibilizar cerca de 149 milhões de euros para ajudar a Guiné, a Libéria e Serra Leoa a conter o surto de ebola.

Washington - O Banco Mundial anunciou na segunda-feira (4) que vai disponibilizar cerca de 149 milhões de euros (cerca de R$ 451 milhões) para ajudar a Guiné, a Libéria e Serra Leoa a conter o surto de ebola, que já matou 887 pessoas na África. O financiamento ajudará a fornecer suplementos médicos, pagar profissionais de saúde e atender a outras prioridades para conter a epidemia e tentar evitar futuros surtos da doença, explicou o Banco Mundial.

O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, que é especialista em doenças infecciosas, disse que tem acompanhado a disseminação do vírus e está "profundamente triste" com a forma como o ebola contribuiu para a quebra dos "já fracos sistemas de saúde nos três países." "Estou muito preocupado porque muito mais vidas estão em risco, a menos que consigamos parar a progressão da epidemia”, disse, em comunicado.

O Banco Mundial fez o anúncio aos líderes africanos e também aos 35 presidentes que estão em Washington para participar na Cimeira EUA-África.

Uma estimativa inicial do Banco Mundial e do FMI apurou que a Guiné perderia 1 ponto percentual no crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), passando de 4,5% para 3,5% em um ano devido à epidemia.

O ebola já matou 887 pessoas na África, de acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde divulgado hoje. Segundo o documento já foram notificados 1.603 casos da doença na Guiné, na Libéria, em Serra Leoa e na Nigéria.

Com informações da Agência Lusa*

Hoje São Paulo

© 2024 - Hoje São Paulo - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por ConsulteWare e Rogério Carneiro