Macron vencerá eleições na França com mais de 60% dos votos, diz imprensa europeia - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 26/04/2024
 
07/05/2017 - 14h05m

Macron vencerá eleições na França com mais de 60% dos votos, diz imprensa europeia

Agência EFE/Agência Brasil 

Paris - Emmanuel Macron vencerá o segundo turno das eleições presidenciais da França que estão sendo realizadas neste domingo (7) com mais de 60% dos votos, segundo projeções publicadas pela imprensa na Bélgica e na Súiça.

A emissora de televisão belga informa também em seu site que o candidato centrista está "claramente na liderança", de acordo com pesquisas de boca de urna e outros estudos. O índice varia entre 62% e 67% dos votos para Macron. A mesma emissora cita uma fonte do Ministério do Interior da França, que indica que Macron teria 62,5% dos votos até o momento.

O jornal francófono Le Soir indica em sua edição digital que Macron venceria com grande vantagem sua adversária, a líder da extrema-direita Marine Le Pen.

O Le Soir usa como base para a afirmação diferentes pesquisas de boca de urna feitas por quatro institutos de estatística. De acordo com as estimativas, também haverá um "número importante" de votos brancos e nulos.

Na França, uma lei de 1977 proíbe a difusão de pesquisas relativas às eleições presidenciais na véspera e no dia do pleito. Depois do fechamento das urnas, marcada para as 20h locais (15h em Brasília), as informações podem ser divulgadas normalmente.

O jornal econômico belga L'Echo indica em seu site que o apoio a Macron está entre 63% e 64%, segundo a boca de urna.,Os veículos belgas não divulgaram, por enquanto, informações sobre a quantidade de votos que teria sido obtido por Le Pen.

Na Suíça, os jornais francófonos La Tribune de Genève e 24 Heures, em suas edições digitais, apontam que Macron, líder do movimento "En Marche!" seria o vencedor do segundo turno com vantagem entre 62% e 65% dos votos.

Ambos baseiam as informações nas primeiras pesquisas de três institutos, mas também não publicaram as porcentagens que podem ter sido obtidas pela candidata da Frente Nacional.

De acordo com as mesmas fontes, haveria 10% de votos nulos ou brancos.

A participação no segundo turno das eleições presidenciais da França era de 63,3% às 17h locais (12h em Brasília), uma queda considerável em relação ao primeiro turno, quando, no mesmo horário, 69,42% dos franceses tinham votado.

FRANCESES ESCOLHEM NOVO PRESIDENTE HOJE: MACRON OU LE PEN?

Paris (Agência Reuters/Agência Brasil) - Ao longo deste domingo (7) os franceses vão às urnas no segundo turno da eleição que vai definir o presidente para governar o país pelos próximos cinco anos. Na disputa estão o candidato de centro Emmanuel Macron e a de extrema-direita Marine Le Pen. A eleição de hoje é vista como a mais importante na França em décadas, com candidatos que têm visões opostas sobre a Europa.

Enquanto a candidata Le Pen, da Frente Nacional, fecharia as fronteiras do país e abandonaria o Euro, o candidato Macron, que nunca assumiu um cargo eleitoral, quer uma cooperação europeia mais intensa e uma economia aberta.

No primeiro turno, ocorrido no dia 23 de abril, Macron ficou pouco a frente de Marine Le Pen. Um dia após a votação, a União Europeia rompeu neutralidade e manifestou apoio ao social liberal Emmanuel Macron no segundo turno das eleições presidenciais.

Nas últimas semanas os dois candiatos estiveram em intensa campanha para conquistar os votos dos eleitores franceses. Na quarta (3), Marine e Macron se enfrentaram no último debate antes do segundo turno falando sobre quatro grandes temas: economia, terrorismo, educação e Europa.

Aos 39 anos, Macron, candidato do partido Em Marcha!, espera tornar-se o presidente mais jovem do país. Ex-banqueiro, estudou em uma das mais respeitadas academias francesas, a Escola Nacional de Administração. Se tornou ministro da Economia e Finanças do governo socialista de François Hollande aos 36 anos.

Marine tem 48 anos e tenta ser a primeira mulher a alcançar o posto de chefe de Estado. Ela estudou direito em uma das melhores faculdades francesas em sua área, a Universidade Paris II- Panthéon-Assas. É a presidente da Frente Nacional, partido fundado por seu pai, Jean-Marie.

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