Maluf diz que motivo de sua aliança com PT nas eleições deste ano é "amor a São Paulo" - Hoje São Paulo
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18/06/2012 - 15h52m

Maluf diz que motivo de sua aliança com PT nas eleições deste ano é "amor a São Paulo"

Folhapress/Bernardo Mello Franco e Diógenes Campanha 
Agência Brasil/Arquivo/Valter Campanato
Deputado Paulo Maluf, durante sessão plenária - Março de 2010
Deputado Paulo Maluf, durante sessão plenária - Março de 2010

SÃO PAULO, SP (Folhapress) - Em ato em que formalizou o apoio do PP à candidatura de Fernando Haddad (PT) à Prefeitura de São Paulo, o deputado Paulo Maluf (PP-SP) negou hoje relação da aliança com a nomeação de um indicado seu no Ministério das Cidades.

O deputado disse não conhecer Osvaldo Garcia, nomeado secretário nacional de saneamento ambiental do Ministério das Cidades na última sexta-feira e afirmou que apoiará o pré-candidato do PT em São Paulo, Fernando Haddad, "por amor a São Paulo".

Questionado sobre o pepista no ministério Maluf disse: "Não conheço ele. Parece que é do Paraná. É do PP do Paraná".

A aliança foi fechada hoje na casa de Maluf, no Jardim Europa, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente do PT, Rui Falcão, além de malufistas históricos, como o vereador Wadih Mutran (PP).

"É o nosso candidato porque eu amo São Paulo. E por amor a São Paulo eu tenho plena convicção de que São Paulo vai precisar do governo federal para resolver seus problemas."

Esta será a primeira vez que PT e Maluf serão aliados no primeiro turno de uma eleição na capital paulista.

"Nós não devemos olhar pelo retrovisor. Temos de olhar pelo para-brisa. Quem olha pra trás, não olha para a frente."

Maluf se dispôs a participar do programa de Haddad na TV, mas desconversou sobre a possibilidade de subir ao palanque com o petista.

"No que ele precisar de mim e do partido, vamos estar com ele. Hoje o palanque não tem mais, porque é proibido você levar artistas. No palanque eletrônico, se ele precisar, estou aqui."

Maluf disse ainda que divergências ideológicas com o PT não existem mais. "Não tem mais no mundo esquerda e direita", disse Maulf. "O que tem hoje é "efficacité" [eficácia em francês]. Eu fiz a minha opção por uma parceria estratégica com o governo federal."

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