Mesmo com chuva, Feira LGBT reúne 20 mil no Anhangabaú - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 29/03/2024
 
07/06/2012 - 23h10m

Mesmo com chuva, Feira LGBT reúne 20 mil no Anhangabaú

Folhapress/Trajano Pontes Neto 
Agência Brasil/Elza Fiúza
Parada Gay, em Brasília, movimentou milhares de pessoas
Parada Gay, em Brasília, movimentou milhares de pessoas

SÃO PAULO, SP (Folhapress) - A 12ª Feira Cultural LGBT, um dos eventos da Parada Gay de São Paulo, reuniu no vale do Anhangabaú cerca de 20 mil pessoas, segundo os organizadores.

Uma hora antes, a Polícia Militar havia estimado o número de participantes em 3.000. A PM ainda não forneceu estimativa do público presente ao longo do dia.

Apesar do mau tempo que acompanhou o evento desde sua abertura, às 10h, transcorreram tranquilamente os shows de música, teatro, performances, oficinas, tendas de comércio e alimentação. Guarda-chuvas marcaram presença.

O evento também foi marcado pela tranquilidade. Segundo a PM, os distritos policiais da região central não registraram incidente relacionado ao evento, que acabou às 22h.

OFICINAS

O evento contou com uma oficina de drag queens, ministrada pela dupla de drags Dindry Buck e Sissi Girl, que atuam juntas há 13 anos. (Elas não revelam a idade, porque "drag é atemporal", segundo Dindry.)

A ideia é que os participantes se inspirem na trajetória da dupla, que hoje tem agenda cheia em todo o país e ganha -por evento- até R$ 500 cada uma. Trabalham em bancos, lançamentos imobiliários e até para a prefeitura.

Em outra oficina, "Na Cama com Dindry", o público aprendeu as diferenças entre todas as "nuances" de gêneros e como se prevenir contra DSTs.

Além das duas oficinas, a feira gratuita teve 120 tendas com comércio voltado para o público LGBT, performances e shows de MPB, rap, dance e eletro.

14 TRIOS ELÉTRICOS DEVEM DESFILAR NA PARADA GAY

SÃO PAULO, SP (Folhapress) - Com o tema "Homofobia tem Cura: Educação e Criminalização", a 16ª edição da Parada Gay de São Paulo terá 14 trios elétricos desfilando na avenida Paulista no domingo. O número é menor que na edição passada, quando 16 trios elétricos desfilaram.

A Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, organizadora do evento, apresentará quatro trios elétricos na avenida Paulista. Dois deles irão abrir e fechar a Parada.

O primeiro trio representará o tema do ano, combatendo a homofobia. A Parada será fechada com o carro que pede paz e em defesa ao casamento entre pessoas no mesmo sexo.

O trio das lésbicas deve ser o quinto a entrar na avenida; e o da Diversidade, o sétimo.

O evento começa às 12h, mas a concentração deve começar a partir das 10h, em frente ao Masp (Museu de Arte de SP). O último trio deve finalizar o desfile na avenida Paulista às 18h.

Veja a ordem dos trios:

1º Abertura (oficial APOGLBT)

2º Central Única dos Trabalhadores (CUT)

3º Sindicato dos Trabalhadores em Telemarketing (Sintratel)

4º Freedom Club

5º Trio das Lésbicas (parceria APOGLBT com The L Club)

6º Sindicato dos Comerciários de São Paulo (SECSP)

7º Diversidade (oficial APOGLBT)

8º Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual de São Paulo (Cads)

9º Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual de São Paulo (Cads)

10º Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp)

11º ONG Ação Brotar Pela Cidadania e Diversidade Sexual (ABCD"S)

12º Disponível.com

13º Salete Campari

14º Paz / Casamento (oficial APOGLBT)

HOTÉIS ECONÔMICOS DA PAULISTA TERÃO 100% DE OCUPAÇÃO

São Paulo (Agência Brasil/Camila Maciel) – A ocupação de hotéis das categorias econômica e supereconômica da região da Avenida Paulista, em São Paulo, chegará a 100% no próximo fim de semana, segundo estimativa da Associação Brasileira de Indústrias de Hotéis do Estado (Abih–SP).

A lotação tem relação com a 16ª Parada LGBT (sigla para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), marcada para domingo (10). No ano passado, o evento reuniu cerca de 3 milhões de pessoas, segundo estimativa oficial.

O setor hoteleiro da Avenida Paulista, que engloba parte da região central e os bairros dos Jardins, responde por cerca de 60% da oferta de leitos da cidade, com aproximadamente 25 mil apartamentos. De acordo com a Abih–SP, a maior parte da ocupação durante a Parada LGBT ocorre em hotéis de uma ou duas estrelas.

“Como é um evento popular e de apenas um dia, a maioria das pessoas fica hospedada em casa de parentes. Quem fica em hotel, opta por aqueles com menor valor de diária”, disse o presidente da associação, Bruno Omori.

Uma pesquisa feita pela São Paulo Turismo (SPTuris), empresa de turismo e eventos da prefeitura, revela que 16,2% do público da Parada LGBT do ano passado não moravam na capital paulista, sendo que 11,3% eram da região metropolitana de São Paulo e 4,9% eram turistas vindos de cidades do interior, de outros estados e estrangeiros. O estudo apontou, ainda, que os visitantes permanecem, em média, 5,8 dias na cidade. Entre os visitantes que ficam em hotéis, a média de estadia é entre um e dois dias, informou Omori.

Segundo a associação, o evento com maior demanda por hotéis em São Paulo é a Fórmula 1, que atinge 100% de ocupação em toda a cidade. Em seguida, estão os eventos corporativos, quando a taxa de ocupação pode chegar a 90%. A parada é vista como um evento de menor porte em termos de demanda hoteleira. Nesse período, os hotéis de três a cinco estrelas, por exemplo, devem chegar de 30% a 40% de sua taxa de ocupação.

Para Omori, o maior impacto que a Parada LGBT provoca no setor é sentido posteriormente, tendo em vista que o evento promove a capital como destino turístico. “Esse evento projeta São Paulo mundialmente como um lugar que recebe todos os povos com carinho e qualidade. Isso repercute para que mais pessoas venham conhecer a cidade em outras épocas do ano.” A demanda por hotéis em função da parada, no entanto, cresce de 2% a 3% a cada ano, informou o presidente.

Outros setores da cadeia produtiva, por sua vez, têm crescimento real de 20% a 25% no faturamento, como é o caso dos estabelecimentos conhecidos como gay friendly, voltados ao atendimento específico desse público, segundo levantamento da SPTuris. Houve aumento também, de cerca de 30%, no número de contratações, principalmente nas áreas de atendimento, bar, cozinha, atividades artísticas e vendas. Os visitantes que chegam à capital paulista para participar da parada costumam gastar uma média de R$ 1.813.

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