Caracas, Venezuela - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu no domingo (1º) que os trabalhadores se declarem em rebelião e iniciem uma greve geral por tempo indeterminado se a oposição chegar ao palácio presidencial de Miraflores.
"Se a oligarquia, algum dia, disser algo contra mim e conseguir tomar este palácio, por uma via ou por outra, ordeno-vos - homens da classe operária - a se declararem em rebelião, a fazer uma greve geral indefinida, até conseguir a vitória", disse. Nicolás Maduro discursou em Caracas, próximo ao Palácio de Miraflores, no fim de uma marcha de venezuelanos simpáticos à revolução bolivariana que assinalou o Dia do Trabalhador.
"Juro, pelo futuro da pátria venezuelana, que não darei descanso aos meus braços, nem repouso à minha alma, até que faça a revolução bolivariana vencer os novos desafios. Juro pela máxima união da classe operária. Juro conseguir a máxima união cívico-militar. Juro que, se o imperialismo arremeter contra o povo, irei à rebelião popular. Juro pela pátria, por Chávez”, declarou, referindo-se ao falecido líder socialista Hugo Chávez, presidente da Venezuela entre 1999 e 2013.
O presidente venezuelano também acusou a imprensa de fazer campanhas "sujas" contra a revolução e os Estados Unidos de perseguir seu governo. Maduro advertiu ainda os empresários que, se paralisarem o funcionamento da indústria, "serão castigados", afirmando que a classe operária "tomará" as empresas que o fizerem.