Novo secretariado de Alckmin terá que demitir 15% dos comissionados e cortar gastos - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 29/03/2024
 
02/01/2015 - 23h28m

Novo secretariado de Alckmin terá que demitir 15% dos comissionados e cortar gastos

Agência Hoje 
A2/Bruno Santos
Alckmin faz primeira reunião com novos secretários e pede austeridade e corte de gastos
Alckmin faz primeira reunião com novos secretários e pede austeridade e corte de gastos

São Paulo (Agência Hoje) - Os novos secretários que trabalharão com Geraldo Alckmin no Governo de São Paulo nos próximos anos tomaram posse. Na primeira reunião, realizada nesta sexta-feira, 2, ficaram sabendo que precisarão economizar e cortar pelo menos 15% dos cargos comissionados e 10% dos gastos com custeio do Estado.

O governador Geraldo Alckmin nomeou 25 secretários, sendo que sete foram reconduzidos aos cargos. Todos eles tomaram posse na quinta-feira, 1º de janeiro e fizeram a primeira reunião nesta sexta, 2, estabelecendo como prioridades a austeridade e a redução das despesas com a máquina pública.

Durante o encontro, o governador anunciou o corte de 15% dos cargos comissionados, de 10% dos gastos com custeio do Estado e o contingenciamento de 10% do orçamento discricionário. Essas medidas representam aproximadamente R$ 6,6 bilhões das despesas previstas para o ano.

Os cortes dos cargos e do custeio valem para todas as secretarias. Já a suspensão do uso de parte do Orçamento tem relação com o desaquecimento da economia. De acordo com Alckmin, o Estado não pode contingenciar o dinheiro da dívida, de pessoal, transferência de recursos para municípios e para precatórios.

"É uma medida de natureza fiscal importante. Não sabemos ainda no começo do ano como é que vai se comportar a receita. À medida em que a economia for crescendo, vamos descongelar. A iniciativa é para não termos problemas no futuro," explicou.

De acordo com o governador, outras medidas de eficiência do gasto público serão tomadas. "É fazer mais, fazer melhor com menos dinheiro, esse é o objetivo," finalizou.

"A ideia é fazer com que São Paulo continue no ritmo que vem, de austeridade e, ao mesmo tempo, trazendo novas empresas e indústrias", destacou o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Márcio França.

O novo secretário-chefe da Casa Civil, Edson Aparecido, destacou que o Estado está seneado do ponto de vista fiscal. "Independente do momento difícil que teremos na economia, São Paulo vai conseguir ter uma base de financiamento público em infraestrutura, saúde, educação e segurança pública bastente significativa."

O secretário da Educação, Herman Voorwald, que segue na pasta, afirmou que sua prioridade é valorizar a carreira do magistério. "[Temos que] entender que educação se faz com pessoas."

Veja a lista completa dos secretários que trabalharão com Alckmin:

Administração Penitenciária: Lourival Gomes (reconduzido)

Agricultura e Abastecimento: Arnaldo Jardim

Casa Civil: Edson Aparecido

Casa Militar: Cel. PM. José Roberto Rodrigues de Oliveira (reconduzido)

Cultura: Marcelo Mattos Araújo (reconduzido)

Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação: Márcio França

Desenvolvimento Social: Floriano Pesaro

Direitos da Pessoa com Deficiência: Linamara Rizzo Batistella (reconduzida)

Educação: Herman Jacobus Cornelis Voorwald (reconduzido)

Emprego e Relações do Trabalho: João Dado

Energia: João Carlos Meirelles

Esporte, Lazer e Juventude: Jean Madeira

Fazenda: Renato Villela

Governo: Saulo de Castro Abreu Filho

Habitação: Nelson Luiz Baeta Neves Filho

Justiça e Defesa da Cidadania: Aloísio de Toledo César

Logística e Transportes: Duarte Nogueira

Meio Ambiente: Patricia Faga Iglecias Lemos

Planejamento e Desenvolvimento Regional: Marcos Monteiro

Procuradoria Geral do Estado: Elival da Silva Ramos (reconduzido)

Saneamento e Recursos Hídricos: Benedito Braga

Saúde: David Uip (reconduzido)

Segurança Pública: Alexandre de Moraes

Transportes Metropolitanos: Clodoaldo Pelissioni

Turismo: Roberto de Lucena

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