Obama diz que Rússia não pode redesenhar fronteiras da Europa - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 26/04/2024
 
10/02/2015 - 15h20m

Obama diz que Rússia não pode redesenhar fronteiras da Europa

Agência Lusa 
Reprodução
"A Rússia não pode redesenhar as fronteiras da Europa pela força das armas" considera Obama
"A Rússia não pode redesenhar as fronteiras da Europa pela força das armas" considera Obama

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, considerou nesta segunda-feira (9) que a Rússia "não pode redesenhar as fronteiras da Europa pela força das armas”, após encontro em Washington com a chanceler alemã, Angela Merkel, sobre a crise na Ucrânia.

“Enquanto prosseguem, nesta semana, os esforços diplomáticos, estamos absolutamente de acordo que o século 21 não pode ficar sem reação e simplesmente permitir que as fronteiras da Europa sejam redesenhadas pela força das armas”, afirmou.

Obama disse que os Estados Unidos ainda não decidiram se vão fornecer armamento para o governo ucraniano, que, desde a primavera de 2014, se confronta com uma rebelião separatista pró-Rússia no Leste da Ucrânias.

A entrega “de armamento defensivo [à Ucrânia] é uma das opções a considerar. Mas ainda não tomei uma decisão”, disse Obama. O presidente americano ressaltou que não pretende enfraquecer a Rússia. “Não procuramos que a Rússia fracasse ou seja enfraquecida, mas, perante esta agressão e estas más decisões (…), temos de demonstrar que o mundo está unido e que imporá um preço por essa agressão.”

A chanceler alemã optou por considerar que a paz na Europa está em jogo no conflito ucraniano. “Para quem vem da Europa, posso apenas dizer que, caso renunciemos ao princípio da integridade territorial, não teremos capacidade para manter a ordem da paz na Europa”, alertou Angela Merkel.

Ela admitiu divergências com Washington sobre os serviços de informações norte-americanos e a função da Agência de Segurança Nacional (NSA), mas defendeu a cooperação entre Berlim e Washington nesta área, em particular na luta antiterrorista.

“Em relação à NSA, ainda subsistem posições divergentes sobre algumas questões, mas, tendo em conta a dimensão da ameaça terrorista, estamos plenamente conscientes sobre a necessidade de uma estreita colaboração”, acrescentou a chanceler alemã.

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