Parente: Controle da BR Distribuidora deve mudar no próximo ano - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 24/04/2024
 
27/07/2016 - 14h51m

Parente: Controle da BR Distribuidora deve mudar no próximo ano

Agência Brasil/Pedro Peduzzi 
Agência Brasil/Fabio Rodrigues Pozzebom
Venda de participações na BR Distribuidora deverá resultar na mudança de controle da empresa, disse Parente
Venda de participações na BR Distribuidora deverá resultar na mudança de controle da empresa, disse Parente

Brasília - O presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse nesta quarta-feira (27) que a venda de participações na BR Distribuidora deverá resultar na mudança de controle da empresa ainda no primeiro trimestre de 2017. A empresa atua no transporte de combustíveis da estatal.

Após reunir-se com o presidente interino, Michel Temer, Parente disse que prefere tratar “o processo de desinvestimento” da empresa como uma parceria e que ele tem que seguir “certas regras”, dado que, no caso da BR Distribuidora, o processo anterior foi cancelado, o que resultou na necessidade de recomeçar todo processo.

“Tivemos de começar do zero. Vamos começar recebendo propostas vinculantes no final de novembro ou dezembro, o que sugere o fechamento da transação no primeiro trimestre do ano que vem, possivelmente”, disse Parente, que esclareceu: “claro que, dependendo de quem seja o parceiro, pode haver questões de natureza regulatória, em que haverá prazo, uma vez que a transação terá de ser submetida a órgãos reguladores, dependendo do parceiro com maior ou menor dificuldade.”

Parente disse ainda que há várias iniciativas já anunciadas que seguem a mesma tendência. Entre elas, duas centrais de regaseificação associadas à respectiva unidade de termelétrica, que também já foi anunciada.

“Temos ainda a Liquigás em processo de venda de 100% [da empresa]. No caso da Liquigas, é uma empresa que não era da Petrobras há até 15 anos. Portanto, no fundo, será uma reprivatização”, informou o presidente da Petrobras.

“Nós estamos mantendo a meta de US$ 15 bilhões de iniciativas de parcerias de desinvestimentos entre 2015 e 2016. Como no ano passado fizemos cerca de US$ 900 milhões, temos a realizar US$ 14,1 bilhões”, acrescentou.

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