Pelo menos 30 jihadistas morrem na Síria no primeiro ataque aéreo feito pela França - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 25/04/2024
 
30/09/2015 - 09h39m

Pelo menos 30 jihadistas morrem na Síria no primeiro ataque aéreo feito pela França

Agência Lusa 

Beirute - O primeiro ataque aéreo feito pela França na Síria contra o Estado Islâmico matou pelo menos 30 jihadistas, incluindo 12 crianças-soldado, informou nesta quarta-feira (30) um grupo humanitário.

“O ataque aéreo francês (no domingo, 27) em um campo de treino do Estado Islâmico, localizado no oriente da Síria, matou pelo menos 30 combatentes, incluindo 12 dos Filhos do Califado, disse Rami Rahman, do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

O OSDH, que tem vasta rede de fontes na Síria, informou que entre os mortos há combatentes estrangeiros e que o ataque deixou 20 pessoas feridas.

O ataque francês tinha como alvo um campo na província oriental de Deir Ezor, perto do posto de fronteira Boukamal, usado pelo grupo radical para estabelecer comunicação com as suas forças no Iraque e na Síria.

A França informou que fez os ataques conta o Estado Islâmico na Síria em “legítima defesa”, contra a ameaça terrorista e por ter uma voz no jogo diplomático e militar atual sobre a questão.

Cinco aviões Rafale, um avião de patrulha marítima Atlantique 2 e outro de abastecimento de aeronaves C-135 estiveram envolvidos na operação.

“Atingimos uma base militar em um local extremamente sensível para o Estado Islâmico”, afirmou o ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian.

A França participa dos ataques da coligação contra o grupo no Iraque, mas até agora tinha se recusado a intervir na Síria por receio de fortalecer o presidente Bashar Al Assad.

O presidente sírio pediu ajuda militar à Rússia, de acordo com informação do chefe de gabinete do Kremlin, Sergei Ivanov.

Assad “apelou ao líder do nosso país por ajuda militar”, disse Ivanov, depois de os senadores russos terem aprovado, por unanimidade, permissão para que as Forças Armadas façam ataques aéreos na Síria, como havia solicitado o presidente Valdimir Putin.

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