Polícia Federal cumpre mandados na Bahia em operação que investiga aeródromo - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 19/04/2024
 
17/10/2016 - 13h11m

Polícia Federal cumpre mandados na Bahia em operação que investiga aeródromo

Agência Brasil/Sayonara Moreno 

Salvador - A Polícia Federal (PF) cumpriu quatro mandados, na manhã dessa segunda-feira (17), em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, em conjunto com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A Operação Overbooking é uma das etapas das investigações conduzidas pelo Ministério Público Federal (MPF), que indica o aeródromo Ninho das Águias como local utilizado para a prática de crimes.

A PF informou que as investigações mostraram intensa atividade ilícita no período da noite, com pousos e decolagens feitos sem a autorização da Anac, o que reforçou a suspeita de que o espaço seria usado para a prática de crimes.

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Federal, como forma de investigar os crimes cometidos no aeródromo, ilegalmente construído em terreno federal, segundo a PF. Os agentes da polícia estiveram no local e também na residência de quatro investigados: o homem que detém a posse do terreno – identificado como responsável pelas atividades – e três pilotos envolvidos na administração do Ninho das Águias.

O Ninho das Águias fica às margens da BR-263, no povoado Goiabeira, próximo ao aeroporto Pedro Otacílio Figueiredo, em Vitória da Conquista. A área de construção, no entanto, pertence à união, é rural e está localizada no bioma da Mata Atlântica, sem licença ambiental. Além disso, a PF foi informada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária de que os beneficiários originais dos lotes teriam sido expulsos e um homem transferiu o terreno, ilicitamente, a um dos investigados.

Os mandados de busca e apreensão cumpridos serviram para a coleta de materiais que serão utilizados na continuidade das investigações do MPF e da PF, que devem tomar as medidas judiciais adequadas. Como ainda não há uma decisão judicial, a polícia informou que prevalece a presunção de inocência, motivo pelo qual os nomes dos investigados não foram divulgados.

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