Polícia informa novos números na noite de terror em Paris: 127 mortos e 180 feridos - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 20/04/2024
 
14/11/2015 - 08h19m

Polícia informa novos números na noite de terror em Paris: 127 mortos e 180 feridos

Agência Brasil/Agência Lusa 
Agência Brasil/EPA/Agência Lusa
Paris amanhece com policiais em todas as ruas, avenidas e praças da cidade
Paris amanhece com policiais em todas as ruas, avenidas e praças da cidade

Paris - Fontes policiais francesas afirmaram hoje (14) que os atentados terroristas desa sexta-feira (13) à noite, em Paris, causaram pelo menos 127 mortos. Há 180 feridos, 80 dos quais em estado crítico.

Oito terroristas, todos com coletes de explosivos, atacaram sete locais, entre eles uma sala de espetáculos e o estádio nacional, onde ocorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha. Segundo a polícia, os oito terroristas foram mortos em operações de segurança.

A França decretou o estado de emergência e fechou as fronteiras para controlar a saída de entrada de pessoas. O presidente François Hollande classificou os acontecimentos dessa sexta como “ataques terroristas sem precedentes no país”.

Estes foram os atentados mais sangrentos na Europa desde os ataques em Madrid, em 2004. Oficialmente, os atentados ainda não foram reivindicados. "Esta terrível provação (...) sabemos de onde vem, quem são estes criminosos, que são estes terroristas", afirmou Hollande.

O ministério do Interior francês pediu, em comunicado aos parisienses, que se mantenham em casa, e divulgou um número de informações ao público. "As pessoas que se encontrem em casa, em casa de amigos, ou em instalações de trabalho na região parisiense, devem evitar sair, salvo em caso de necessidade absoluta", de acordo com a página do ministério na internet.

A prefeitura de Paris já havia feito essa mesma recomendação ainda na noite de ontem, tendo cancelado também várias linhas de metrô, trem e ônibus que levam aos locais que foram foco dos atentados.

As autoridades criaram uma plataforma online, www.securite.interieur.gouv.fr, para reunir testemunhos que possam ajudar nas investigações.

INGLATERRA, ITÁLIA, ALEMANHA E ESPANHA ANALISAM AMEAÇA TERRORISTA

Londres - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, preside na manhã deste sábado (14) uma reunião de crise, na sequência dos atentados de Paris.

"Vou presidir uma reunião da Comissão de Segurança esta manhã, depois dos terríveis e repugnantes atentados terroristas em Paris", declarou Cameron na conta da rede sociail Twitter.

O governo da Itália decidiu aumentar o nível de alerta no país e convocou uma reunião de emergência da Comissão de Ordem e Segurança Pública, presidida pelo primeiro-ministro, Matteo Rinzi.

O aumento dos controles de segurança afetará principalmente Roma e Milão, enquanto o nível de alerta máximo atingirá todo o território, informou o Ministério do Interior italiano.

A chanceler alemã, Angela Merkel, convocou uma reunião ministerial de crise e prometeu "fazer tudo" para ajudar a França no "combate contra os terroristas".

"Vou me reunir durante o dia com os ministros, de modo a analisar o desenvolvimento da situação na França e de todas as questões relacionadas", declarou Merkel.

"Vamos fazer tudo para ajudar a combater os autores e os instigadores desses atentados. Estamos ao lado da França, afirmou Angela Merkel, informando que está "em contato direto" com o governo francês. A chanceler acrescentou que "este atentado contra a liberdade não visa apenas Paris, mas atinge todos".

O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, também preside hoje de manhã, no Palácio da Moncloa, uma reunião do Conselho de Segurança Nacional para analisar a situação depois dos atentados de Paris.

O atentado terrorista de ontem (13) à noite em Paris deixou pelo menos 127 pessoas mortas e 180 feridas, 80 dos quais em estado crítico.

De acordo com autoridades francesas, oito terroristas morreram, sete deles suicidas, que usaram cintos com explosivos para os atentados.

Os ataques ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o estádio nacional, onde ocorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha.

A França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controle de fronteiras na sequência do que o presidente François Hollande classificou como “ataques terroristas sem precedentes no país”.

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