Produção industrial registra queda de 1,2% em agosto, diz IBGE - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 20/04/2024
 
02/10/2015 - 11h31m

Produção industrial registra queda de 1,2% em agosto, diz IBGE

Agência Brasil/Nielmar de Oliveira 
Reprodução
Queda da produção industrial reflete retração em 14 dos 24 ramos investigados pela pesquisa do IBGE
Queda da produção industrial reflete retração em 14 dos 24 ramos investigados pela pesquisa do IBGE

Rio de Janeiro - A produção industrial brasileira caiu 1,2% em agosto, em comparação a julho, terceiro resultado negativo consecutivo. O parque fabril do país fechou os primeiros oito meses do ano com queda acumulada de 6,9%. A taxa anualizada (últimos doze meses) teve queda de 5,7%. Os dados relativos à Pesquisa Industrial Mensal foram divulgados, nesta sexta-feira (2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A queda da produção industrial reflete retração em 14 dos 24 ramos investigados pela pesquisa do IBGE e em três das quatros categorias econômicas. Entre os setores, a principal influência negativa foi registrada por veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 9,4%.

Também houve influência significativa no resultado a queda das atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,6%), produtos de metal (-3%), metalurgia (-1,3%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-3,6%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,5%).

Em contrapartida, entre os nove ramos que ampliaram a produção nesse mês, o desempenho de maior importância para a média global foi assinalado por produtos alimentícios, que avançou 2,4%. Também houve impactos positivos importantes fos setores de bebidas (4,3%), de indústrias extrativas (0,6%) e de produtos de madeira (5,1%).

Já entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, as reduções mais acentuadas foram registradas em bens de capital, com recuo de 7,6%; e bens de consumo duráveis, com queda de 4%. No primeiro caso, a principal influencia veio da menor produção de caminhões; e, no segundo caso, de automóveis e eletrodomésticos, ainda afetadas pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas.

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