São Paulo – Terminou com três presos o protesto na capital paulista contra o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza no Rio de Janeiro, contra o governador Geraldo Alckmin e pedindo a desmilitarização da polícia. Os manifestantes foram detidos no final do ato, na Avenida Paulista, próximo à Rua da Consolação, por picharem uma farmácia.
O protesto, com cerca de 300 pessoas segundo estimativa da Polícia Militar, saiu do Viaduto do Chá, passou pela Avenida 23 de Maio, pela Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, antes de chegar à Avenida Paulista. Esta é a terceira manifestação feita em São Paulo com estes objetivos.
Durante o trajeto na Avenida Paulista, os manifestantes tentaram avançar sobre agências bancárias e deram gritos de guerra em favor da depredação. A polícia, no entanto, atuou para proteger as agências. Nos dois primeiros atos promovidos em solidariedade ao movimento carioca que pede explicações no caso do desaparecimento do pedreiro, agências bancárias e estabelecimentos comerciais foram atacados. Amarildo desapareceu na Favela da Rocinha após ser levado por policiais militares para a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
Ao chegar à Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, houve um início de tumulto quando os policiais imobilizaram um manifestante. Posteriormente ele foi liberado. Também houve tumulto no momento das prisões na Avenida Paulista e a polícia chegou a usar bombas de efeito moral.