Santa Catarina tem 14 mil desabrigados e 72 cidades em emergência - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 19/03/2024
 
24/09/2013 - 23h13m

Santa Catarina tem 14 mil desabrigados e 72 cidades em emergência

Agência Brasil 
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Chuvas deixam 14 mil pessoas desabrigadas e 6 mil residências inundadas em 72 cidades de Santa Catarina
Chuvas deixam 14 mil pessoas desabrigadas e 6 mil residências inundadas em 72 cidades de Santa Catarina

Brasília – A Defesa Civil informou hoje (24) que subiu para 22 mil o número de pessoas afetadas pelas chuvas em Santa Catarina. Em todo o estado, 6 mil residências foram atingidas, os desabrigados somam 14.300 e os desalojados são 3.400. Há 72 municípios atingidos por enchentes. Na tarde de ontem (23), o governador Raimundo Colombo decretou situação de emergência em 50 municípios. Com o decreto, as prefeituras e a Defesa Civil conseguem mais agilidade no atendimento emergencial às vítimas da chuva e na recuperação dos prejuízos.

Nesta terça-feira, 54 escolas permanecem fechadas e cerca de 36,6 mil alunos estão sem aulas. Ontem, as aulas tinham sido canceladas em 52 cidades, mas hoje, em 42 delas, o funcionamento das escolas voltou ao normal. As aulas permanecem suspensas em Blumenau (foto), Ilhota, Leoberto Leal, Taió, Presidente Getúlio, Vitor Meirelles, Presidente Nereu, Lontras, Rio do Sul e Rio do Oeste.

Segundo a meteorologista Gilsânia Cruz, do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Ciram), o tempo deve continuar instável, com abertura de sol em algumas partes do estado, mas uma massa de ar frio de origem polar deixa a temperatura mais baixa. “Na Serra Catarinense, o frio, aliado à umidade alta no estado, favorece a condição de neve entre a tarde e noite desta terça e madrugada e manhã de quarta-feira”, informou a meteorologista.

De acordo com o Ciram, considerando os níveis atuais dos rios, há risco de inundação nos municípios de Rio do Sul e Taió. No entanto, o nível dos rios na região do Vale do Itajaí está baixando, dependendo da região, a uma taxa de 1 a 8 cm/h na última hora monitorada. Na região do Alto Vale do Itajaí, os níveis estão caindo lentamente, devido ao controle na operação da barragem em Taió.

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