Superávit primário mostra reversão de tendência, diz Saintive - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 18/04/2024
 
29/04/2015 - 13h05m

Superávit primário mostra reversão de tendência, diz Saintive

Agência Brasil/Mariana Branco 
Agência Brasil/Elza Fiuza
O secretário do Tesouro Nacional comentou o Resultado Primário do Governo Central de março de 2015
O secretário do Tesouro Nacional comentou o Resultado Primário do Governo Central de março de 2015

Brasília - O secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, disse nesta quarta-feira (29) que o superávit primário do Governo Central em março ficou aquém do pretendido, mas é importante porque mostra uma reversão de tendência. No mês passado, houve superávit de R$ 1,463 bilhão. Em fevereiro, houve déficit de R$ 7,4 bilhões. O primeiro trimestre de 2015 registra superávit acumulado de R$ 4,48 bilhões.

O superávit mensal é 54,3% inferior ao de R$ 3,2 bilhões, registrado em março de 2014. O saldo positivo trimestral é 65,8% menor que o de R$ 13,1 bilhões dos três primeiros meses do ano passado. Saintive admitiu que as receitas estão em queda em função da contração na economia. Ele ressaltou, ainda, que despesas do governo contratadas no ano anterior não podem ser suprimidas imediatamente. “[Mas] a mensagem desse resultado é que caminhamos para uma redução”, disse.

Em março, as despesas totais do governo somaram R$ 81,132 bilhões. Os gastos registraram crescimento de 4,7% em relação a fevereiro e alta de 5,7% em comparação a março de 2014. No entanto, houve redução de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os gastos com o programa somaram R$ 2,961 bilhões no mês passado, crescendo 8,5% em relação a fevereiro deste ano, mas recuando 32,5% na comparação com igual mês de 2014.

Marcelo Saintive disse acreditar que é possível atingir a meta de superávit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos em um país) este ano. “Vamos perseguir a meta”, declarou. Em 2014, o Brasil fechou o ano com o primeiro déficit primário da história nas contas do Governo Central. O resultado fiscal ficou deficitário em R$ 17,2 bilhões.

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