Tragédia em Mariana: Dilma cria comitê para acompanhar ações nas regiões atingidas - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 23/04/2024
 
12/11/2015 - 10h20m

Tragédia em Mariana: Dilma cria comitê para acompanhar ações nas regiões atingidas

Agência Brasil 

Brasília - A presidente Dilma Rousseff vai sobrevoar nesta quinta-feira (12) a região atingida pelo rompimento de duas barragens da mineradora Samarco, em Mariana, em Minas Gerais, na última quinta-feira (5). A onda de lama que se formou destruiu o distrito de Bento Rodrigues e chegou ao Espírito Santo.

Dilma também determinou a criação de um comitê de gestão da crise que será formado pelos ministérios do Meio Ambiente, da Integração Nacional e de Minas e Energia, pelos governos de Minas Gerais e do Espírito Santo e pelo Ministério Público.

O objetivo desse grupo, segundo o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, é acompanhar as ações que vão ser estabelecidas pela mineradora Samarco, cobrar mais rapidez na solução dos problemas enfrentados pelas famílias atingidas, monitorar a situação dos municípios da calha do Rio Doce que estão com problemas de abastecimento de água, além do dano ambiental. A portaria que cria o grupo deverá ser publicada na edição de amanhã do Diário Oficial da União.

Gilberto Occhi, informou que Dilma deve sair de Brasília às 8h45 e chegar a Belo Horizonte uma hora depois. Da capital mineira, ela sobrevoa de helicóptero os distritos de Bento Rodrigues e Paracatu, na região de Mariana. Em seguida, a presidenta vai a Governador Valadares, que está com a captação de água para abastecimento suspensa por causa da passagem de lama pelo Rio Doce. Dilma termina a viagem em Colatina, no Espírito Santo.

Acompanham a presidenta no sobrevoo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o ministro Occhi, os governadores de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e de Espírito Santo, Paulo Hartung, e o prefeito de Mariana, Duarte Júnior.

Segundo o ministro, a presidenta falou por telefone na tarde de hoje com o CEO da BHP Billiton, Andrew Mackenzie, e com o presidente da Vale, Murilo Ferreira, empresas que controlam a Samarco, e cobrou providências para a reparação dos danos às famílias atingidas e também solução para o impacto ambiental.

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