Seul - Os oito juízes do Tribunal Constitucional ratificaram a resolução aprovada pelo Parlamento da Coreia do Sul, que retira definitivamente Park Geun-hye da função de presidente. Pelo menos duas pessoas morreram enquanto participavam das manifestações contra e a favor a decisão.
A procuradoria-geral do país considera que Park foi cúmplice no caso "Rasputina", apelido de sua amiga Choi Soon-sil, acusada de aproveitar da sua amizade com a presidente para intervir em assuntos de Estado, apesar de não ocupar nenhum cargo público, e de articular uma ação de extorsão de empresas. As empresas doaram grandes quantidades de recursos a várias fundações, que foram apropriadas por Soon-sil. As informações são da Agência Télam.
Com a destituição, Park perde sua imunidade e a Coreia do Sul é obrigada a realizar novas eleições presidenciais em um prazo inferior a 60 dias, de acordo com a Agência EFE.