Violência prossegue na Síria; Moscou não quer punição para Damasco - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 19/04/2024
 
30/05/2012 - 09h14m

Violência prossegue na Síria; Moscou não quer punição para Damasco

Agence France Presse 
©AFP / Louai Beshara
O emissário da ONU, Kofi Annan (E), e o chefe da missão de observadores das Nações Unidas, general Robert Mood
O emissário da ONU, Kofi Annan (E), e o chefe da missão de observadores das Nações Unidas, general Robert Mood

BEIRUTE (AFP) - Violentos combates entre o Exército e os rebeldes foram registrados nesta quarta-feira perto de Damasco e em outras regiões da Síria e pelo menos quatro pessoas morreram, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Ao mesmo tempo, o governo da Rússia anunciou que considera prematuro qualquer decisão da ONU sobre a Síria após o massacre de Houla, no qual morreram pelo menos 108 pessoas na sexta-feira passada.

Nesta quarta-feira, combates violentos aconteceram em Sitt Zeinab, ao sul de Damasco, assim como nos bairros de Hajar-Asuad e Qadam da capital síria.

A violência também prosseguiu na região de Homs e na província de Hama.

O emissário internacional Kofi Annan, que na terça-feira teve uma reunião com o presidente sírio Bashar al-Assad, pediu medidas corajosas para acabar com a violência depois que o massacre de Houla provocou uma comoção internacional.

Apesar da pressão das potências ocidentais, o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Guennadi Gatilov, afirmou que seu país não quer uma punição a Damasco.

"Consideramos que o estudo no Conselho de Segurança da ONU de qualquer nova medida para influenciar na situação na Síria é prematura", disse.

Assim como vários países ocidentais fizeram na terça-feira, o Japão anunciou nesta quarta-feira a expulsão do embaixador sírio em Tóquio.

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