São Paulo (Agência Brasil) - O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) realiza o atendimento de urgência e emergência em qualquer lugar: residências, locais de trabalho e vias públicas.
O socorro começa com a chamada gratuita, feita para o telefone 192. A ligação é atendida por técnicos que identificam a emergência e transferem o telefonema para um médico, que faz o diagnóstico da situação e inicia o atendimento no mesmo instante, orientando o paciente, ou a pessoa que fez a chamada, sobre as primeiras ações.
De acordo com a situação do paciente, o médico pode orientar a pessoa a procurar um posto de saúde, enviar ao local uma ambulância com auxiliar de enfermagem e socorrista ou uma UTI móvel, com médico e enfermeiro. Ao mesmo tempo ele avisa sobre a emergência ao hospital público mais próximo para que a rapidez do tratamento tenha continuidade.
O serviço funciona 24 horas por dia com equipes de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e socorristas, que atendem as ocorrências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, gineco-obstétrica e de saúde mental da população.
Criado em 2003, como parte da Política Nacional de Atenção a Urgências, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU/192) tem ajudado o Estado brasileiro a reduzir o número de óbitos, o tempo de internação em hospitais e as sequelas decorrentes da falta de socorro.
A rede nacional SAMU 192 conta com 147 Serviços de Atendimento Móvel de Urgência no Brasil, presentes em todos os estados e no Distrito Federal. Ao todo, 137 milhões de pessoas (70,99% da população) têm acesso ao serviço em 2.538 municípios do país. O objetivo do Estado brasileiro é levá-lo a todos os municípios do país.
Chegam a 1.181 as Centrais de Regulação das Urgências. O SAMU conta com 2.215 Unidades de Suporte Básico, 557 Unidades de Suporte Avançado, 197 Motolâncias, 8 Equipe de Embarcações e 5 equipes de Aeromédicos.
O Ministério da Saúde prevê a implantação do serviço em todos os municípios brasileiros, respeitadas as competências das três esferas de gestão (Estado brasileiro, estaduais e municipais). O Estado brasileiro entra com uma contribuição mensal a municípios e estados com projetos aprovados de SAMU, bancando 50% do custeio desses serviços.