Integralidade da zona do euro é defendida por Martin Schulz - Hoje São Paulo
São Paulo, SP, 29/04/2024
 
07/07/2015 - 09h53m

Integralidade da zona do euro é defendida por Martin Schulz

Agência Lusa 
Reprodução
Schulz espera que seja possível encontrar um acordo "aceitável para todos"
Schulz espera que seja possível encontrar um acordo "aceitável para todos"

Estranburgo - O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, disse terça-feira (7) que é claramente pela integralidade da zona do euro e contra a saída da Grécia da região. Ele espera que seja possível encontrar um acordo "aceitável para todos".

Em entrevista em Estrasburgo, paralelamente à sessão plenária do Parlamento Europeu, Martin Schulz, perguntado sobre as posições duras que assumiu nos dias anteriores ao referendo na Grécia, negou que alguma vez tenha defendido que Atenas deveria adotar outra moeda em caso de vitória do não no referendo. Ele lembrou que o cenário que defendeu, de demissão do primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, caso o sim vencesse, era admitido pelo próprio ministro.

"A minha posição pessoal, para repeti-la de forma muito clara, é pela integralidade da zona do euro, e aqueles que querem dividir essa região cometem um erro”. Schulz observou que o seu empenho,desde o início e até o último minuto, em busca de um entendimento, foi confirmado pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, durante debate. feito de manhã.

Schulz admitiu que Tsipras “tem um mandato popular muito claro”, após mais de 60% dos gregos terem apoiado a posição do governo de rejeitar a última proposta apresentada pelos credores. Ele considerou que agora cabe ao Executivo de Atenas apresentar propostas, levando em conta que há mais 18 países na zona do euro que concordavam com a proposta rejeitada em referendo pelo povo grego.

“Espero que alcancemos um compromisso aceitável para todos”.

Os líderes políticos da zona do euro vão discutir hoje, em Bruxelas, o caminho a seguir depois do referendo de domingo, em reuniões de ministros das Finanças e de chefes de Estado e de governo.

Em seguida à vitória do não na consulta popular que o governo grego realizou, o presidente do Conselho Europeu convocou, a pedido de Berlim e de Paris, uma reunião de cúpula da zona do euro, que começa às 18h locais e será antecedida de uma reunião do Eurogrupo, às 13h (hora local).

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