São Paulo – Em audiência na Comissão Atlética de Nevada realizada na quinta-feira (14), o lutador Anderson Silva recebeu punição máxima após ser acusado de doping.
Após as polêmicas envolvendo o caso, a pena foi de um ano de suspensão, além do lutador ser multado em 30% da bolsa de US$ 600 mil que recebeu após seu duelo contra Nick Diaz, já que o brasileiro não negou a ingestão de substâncias proibidas.
Entre as perguntas que deixaram Anderson confuso, a que refere sobre do por que o lutador aceitou tomar um estimulante sexual de desconhecido vindo da Tailândia fez o lutador se contradizer.
Como resposta Spider disse que a última vez que fez uso do medicamento foi no dia 8 de janeiro, o que foi um dia antes do primeiro flagrante, porém, mudou a versão, falando que fez o uso novamente logo antes da viagem à Vegas para a luta.
Bob Bennet, diretor da Comissão Atlética de Nevada, em resumo disse que “o testemunho do lutador foi inconsistente, inapropriado e teve diversos nomes e datas com incerteza”.
Após a situação o Ultimate Fighter divulgou um pronunciamento oficial referente à situação do lutador:
Seguindo o pronunciamento da Comissão Atlética de Nevada, Anderson Silva ficará 12 meses suspenso das competições, com pena retroativa a 31 de janeiro, data de sua última luta. Para concluir a punição, Silva vai precisar apresentar um exame antidoping livre de substâncias proibidas antes de obter uma nova licença para lutar em Nevada. O UFC mantém uma política restrita e consistente contra o uso de substâncias que melhoram a performance, estimulantes e agentes que possam mascarar outros agentes utilizados pelos atletas, e dá total suporte para as determinações da Comissão para garantir uma competição limpa e justa aos lutadores de MMA.