RIBEIRÃO PRETO, SP (Folhapress) - Trabalhadores da usina São Francisco, em Sertãozinho (333 km de São Paulo), recusaram as propostas oferecidas pela empresa e decidiram, na manhã de hoje, continuar a paralisação iniciada há nove dias. A greve atinge motoristas, tratoristas e operadores de máquina.
De acordo com o presidente do sindicato que representa a categoria, José Carlos Rullo, a empresa ofereceu 38% de aumento nos salários, elevando os vencimentos dos atuais R$ 884,40 para R$ 1.221.
Os trabalhadores pleiteiam 48% de aumento -salário de R$ 1.310-, para uma jornada de oito horas diárias.
A indústria também comprometeu-se a fornecer tíquete alimentação de R$ 70, mas os funcionários pedem R$ 300.
"Não estamos satisfeitos e a maioria decidiu continuar com a paralisação", afirmou Rullo.
O sindicalista afirmou que o caso pode parar no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, em Campinas. "Ao que tudo indica a decisão vai para dissídio coletivo", disse.
Procurada, a assessoria de imprensa da usina confirmou que o caso será encaminhado à Justiça do Trabalho, para solução do impasse.